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ContraPonto

Incoerência e contradição

O grave acirramento de relacionamento e comportamento entre brasileiros – como tudo que é semeado também é necessariamente colhido! – à conta da situação político-econômica da nação tem revelado um acentuado e continuado grau de incoerência e contradição intelectual.

O caso mais evidente diz respeito à situação estadual e nacional, afundada em deficits gigantescos das contas públicas, economia em recessão e, consequentemente, desemprego crescente.

A opção partidária ou ideológica de cada um – parlamentares, principalmente – não é razão suficiente, racional e lúcida para deixar de reconhecer o estado calamitoso atual.

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Quem duvida da atualidade e realidade  dos números do desastre social-econômico-financeiro estadual e nacional não entende de matemática, nem de economia, o que pode ser compreensível para a maioria, mas intolerável em se tratando de parlamentares e “doutores”. Ou então, se entende, se está a par dos números,  está usando de incoerência e contradição intelectual. E nem insinuarei que é caso de desonestidade intelectual!

Não se trata de gostar ou não do governador José Ivo Sartori e do presidente Michel Temer, dos respectivos partidos e seus aliados. Aliás, as sucessivas e intermináveis denúncias e processos judiciais que atingem empresários e políticos de todos os partidos têm revelado que não existem “virgens” na política nacional, nem ideologias e discursos capazes de promover uma possível união nacional.

Logo, o momento é de reconhecer a necessidade de soluções mínimas, básicas e inadiáveis. Depois da gastança irresponsável e insustentável – aliás, gastos e excessos que os respectivos autores não fariam com seu próprio dinheiro na administração do orçamento familiar! – alguém imaginou que não haveria sofrimento e repartição dos custos sociais? 

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No caso nacional, não é incoerência e contradição intelectual discutir a inevitável e pornográfica taxa de juros (consequência) da dívida pública depois de nada fazer para impedir os gastos irresponsáveis e o óbvio crescimento da dívida?

E no caso estadual, não é incoerência e contradição intelectual votar contra o projeto do governo (da divisão dos duodécimos sobre a receita arrecadada e não sobre a orçada) e favorecer grotescamente os abonados Poder Judiciário, Tribunal de Contas, Ministério Público, Defensoria Pública e Assembleia Legislativa, prejudicando o conjunto dos servidores (do Poder Executivo) que dizem tanto defender?

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