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ContraPonto

Futurismo

A evolução técnica dos dispositivos, serviços e aplicativos disponíveis na internet tem proporcionado uma infindável oferta não solicitada pelo usuário, a partir dos algoritmos e dos cookies, especialmente. Já é coisa do passado o provável diálogo futurista veiculado na internet faz alguns anos. Dizia: Telefonista: “Pizzaria, boa noite!”

Cliente: “Boa noite. Quero encomendar uma pizza.” Telefonista: “Pode me dar o seu Número de Identificação Nacional?  Muito obrigado, senhor João. A sua moradia é na Rua Marechal Deodoro, 500, apto. 2501. O seu número de telefone é 9876 5678.”

Cliente: (Suspiro) “Aí, sim! Eu queria encomendar duas pizzas com extraqueijo e camarão.” Telefonista: “Consta na sua ficha médica que o senhor sofre de hipertensão e de um nível alto de colesterol; além disso, o seu seguro de vida desaconselha escolhas impróprias à sua saúde. Por que não experimenta a nossa pizza light com iogurte de soja. Tenho a certeza que vai adorar.”

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Cliente: “Como é que sabe que vou adorar!!!?” Telefonista: “O senhor consultou o site Receitas à Base de Soja, da Biblioteca Municipal, e permaneceu conectado à rede durante 23 minutos, daí a minha sugestão.”

Cliente: “Pronto, está bem. Dê-me duas pizzas familiares. Quanto é?” Telefonista: “É a escolha certa para si, a sua esposa e seus quatro filhos. São R$ 60,00. Cartão de crédito? Lamento, mas o senhor vai ter que pagar em dinheiro. O limite do seu cartão de crédito já foi ultrapassado.”

Cliente: “Não faz mal, eu vou ao Banco 24 horas buscar dinheiro antes que chegue a pizza.” Telefonista: “Duvido que dê. Sua conta está ‘estourada’!” Cliente: “Metida! Cuida da tua vida. Mande-me as pizzas que eu arranjo o dinheiro. Quanto tempo leva para entregar?”

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Telefonista: “Daqui a 40 minutos serão entregues. Se estiver com muita pressa, pode vir buscá-las. Só que transportar duas pizzas de motocicleta não é aconselhável, além de ser perigoso.” Cliente: “Mas que raio de história é esta? Como é que sabe que tenho uma motocicleta?”

Telefonista: “Peço desculpa, apenas reparei que não tinha pago as prestações do carro e que ele foi penhorado. Mas a sua moto está paga. Daí pensei que fosse utilizá-la.” Cliente: “Vá à m…!”

Telefonista: “Por favor, não me insulte. Não se esqueça que já foi condenado, por insulto à autoridade de trânsito.” Cliente: (Silêncio) Telefonista: “Mais alguma coisa, senhor?”

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Cliente:  “Não, é tudo! Não, espere, espere… não se esqueça dos dois  litros de refrigerante que constam na promoção.” Telefonista: “Peço imensa desculpa, mas o regulamento da nossa promoção, descrito no art. 4º, parágrafo 2º, nos proíbe de enviar bebidas com açúcar à pessoa diabética.”

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