Rádios ao vivo

Leia a Gazeta Digital

Publicidade

Blog Falando em Dinheiro

Para o salário durar o mês inteiro

Uma das mais frequentes queixas, até de pessoas que tem salário ou a renda maior que a média da população, é que o dinheiro não dura o mês inteiro. Muitas vezes, antes ou bem antes de terminar o mês. Chegar ao fim do mês, então,  com  saldo positivo no banco ou com algum dinheiro no bolso é para poucos. Mas, com controle financeiro e algumas mudanças de hábitos, é possível mudar essa situação.

Ao sentir ou perceber  algum problema de saúde, procuramos o médico que vai realizar um diagnóstico para identificar as causas da enfermidade, muitas vezes amparado por uma bateria de exames. Na vida financeira pessoal ou familiar, acontece de  maneira semelhante. Todas as pessoas percebem quando as finanças pessoais ou familiares começam a apresentar  problemas. Com as fontes de renda já não suficientes, os sintomas começam a se manifestar:  falta de dinheiro, contas que ficam pendentes, endividamento, pagamento de juros, etc. Sem falar nos problemas de relacionamento, familiares, no trabalho, com credores, e por aí vai. A partir daí, então, é preciso buscar as causas desses problemas.

O primeiro passo, ensinado pela DSOP – Educação Financeira, é fazer um diagnóstico das finanças pessoais ou familiares: 1) apurar tudo o tudo que se possui e que possa ser usado, em casos mais prementes,  para liquidar  contas – saldo positivo em banco, algum investimento, bens, etc; 2) relacionar  todas as dívidas, mesmo as não vencidas; 3) iniciar um controle rigoroso de seu dinheiro, anotando, durante trinta dias, todos os desembolsos efetuados, desde pequenas despesas com um cafezinho, por exemplo, até valores maiores, como prestações de financiamentos de casa, carro, etc. Com base nessas anotações, depois de trinta dias, já é possível identificar desperdícios e supérfluos, podendo cortar de 20% a 30% dos valores gastos, sem perder qualidade de vida.

Publicidade

Realizado o diagnóstico, o segundo passo muito importante é refletir sobre os sonhos individuais ou familiares que queiram realizar. Sim, porque, como alguém já disse, “uma vida sem sonhos não merece ser vivida”. Identificados os sonhos, um dos quais pode até ser a liquidação das dívidas, pesquisar o quanto cada um custa e em quanto tempo desejam realizá-los. É o momento de estabelecer o quanto vão aportar todo o mês para a realização dos sonhos. Percebe-se que é diferente da maioria das pessoas que preferem realizar seus sonhos imediatamente – a compra de um carro, por exemplo, mas pagam juros sobre financiamentos.

O terceiro passo é preparar um orçamento, observando não mais aquela fórmula tradicional de  Receitas (-) Despesas (=) Sobra ou falta, mas de acordo com a novidade da metodologia da DSOP Educação Financeira: Receitas (-) Sonhos (=) Padrão de vida. Do líquido do salário ou da renda aparta-se, tão logo  creditado na conta, no banco, ou recebido em espécie, os valores destinados para a realização de cada sonho. Mesmo quem esteja endividado e tenha como objetivo ou sonho principal a liquidação das dívidas, deve manter outros sonhos porque ninguém deve viver só para pagar dívidas.

Publicidade

Por fim, o quarto passo é poupar o valor de cada um dos sonhos. Claro, tão importante quanto poupar é aprender a investir, procurando ganhar o máximo possível, obviamente em operações lícitas, de modo a proteger seu dinheiro dos efeitos da inflação e multiplicá-lo de maneira consistente.

A observância desses quatro passos, por si só, já contribui bastante para um consumo racional. Mas, num momento de bobeira, a compra por impulso pode  por tudo a perder. Observando algumas dicas, é possível evitar  esse tipo de tentação: 1) seguir a regra do tempo: não comprar logo que vê alguma coisa, dar uma volta, dizer  que vai pensar ou retornar  no dia seguinte; 2) não comprar quando estiver triste ou irritado; 3) cuidar com as promoções; 4) manter uma lista de coisas que precisa  ou quer: isso evita que se gaste dinheiro com o que não está previsto; 5) mudar de lugar e forma como  faz as compras. Enfim, antes de “bater o martelo”, fazer várias perguntas a si mesmo: se apenas quer alguma coisa, se precisa daquilo, se pode comprar, quanto pode comprometer com prestação, etc.

Publicidade

Aviso de cookies

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdos de seu interesse. Para saber mais, consulte a nossa Política de Privacidade.