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Covid-19

‘Tive uma nova oportunidade de continuar aqui na Terra’, diz Ubiratã Unfer após sair do hospital

A vida de Ubiratã Luis Unfer, o Cabeça, 48 anos, autônomo e sócio-proprietário de uma empresa de transportes, não foi mais a mesma depois de testar positivo para Covid-19. Um misto de medo e angústia tomaram conta do seu coração depois do diagnóstico da doença. A partir desse momento uma luta intensa foi travada contra um inimigo que atingiu Unfer agressivamente, levando ele à internação hospitalar. Natural de Segredo, morando em Foz do Iguaçu, no Paraná, ele veio para Sobradinho para iniciar o tratamento com seus médicos de confiança, tomando todas as medidas preventivas durante a viagem.

Foram 34 dias no hospital, lutando pela vida. Conforme Unfer, os primeiros sintomas, dor no corpo e febre, foram sentidos no dia 2 de fevereiro e no dia 7 ele já estava em Sobradinho, onde, após consulta, foi internado. “Na hora fiz uma tomografia para ver a gravidade do pulmão, fiquei fazendo tratamento até às 23h50 do dia 9 de fevereiro. Como foi agravando meu estado, o médico resolveu me transferir para um hospital onde teria UTI. Fui piorando por estar com pneumonia”, explica.

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Na corrida contra o tempo, conseguiu vaga no Hospital Regional de Santa Maria, chegando lá às 3h30 do dia 10 de fevereiro e sendo, no mesmo dia, intubado. Essa situação seguiu até dia 3 de março, quando saiu do coma e da intubação.

Ainda na UTI, Unfer contraiu uma bactéria, precisando realizar um tratamento de 16 dias, que iniciou quando estava intubado. “Fiquei na UTI até as 18 horas do dia 5 de março, quando fui transferido para um quarto, ficando até as 17h30 do dia 10 de março, sendo transferido para o Hospital São João Evangelista de Segredo, ficando até às 17 horas do dia 12 de março, quando tive alta e fui para casa no município de Segredo”, conta.

Cabeça afirma que atualmente está bem, voltou a caminhar, está fazendo fisioterapia, não sente dor, nem falta de ar. Enquanto esteve no hospital chegou a perder 12 quilos. “Mas já estou me recuperando”, explica. “Tive uma nova oportunidade de continuar aqui na Terra. O importante é estar junto com familiares e amigos e ter saúde, o resto não é tão importante”, relata.

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Renascimento

Cabeça ressalta que não imaginava enfrentar tudo o que precisou passar, não imaginava que precisaria de UTI. Ele conta que aprendeu a ver a vida com “outros olhos” depois da doença, valorizando mais a família, amigos e saúde. Salienta que dinheiro e bens materiais ficam em segundo plano.

Unfer disse que teve sorte por ter conseguido em tempo um leito de Unidade de Tratamento Intensivo: “Não adianta tu ter dinheiro ou não ter dinheiro, não muda nada se não tiver vaga na UTI. Não se consegue comprar uma vaga, não é o dinheiro que faz a vida. Eu nasci de novo”.

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Alerta

Unfer atenta que muitos não levam a sério a gravidade desta doença invisível, mas muitas vezes fatal. Ele destaca que não sabe de quem e nem onde contraiu o vírus, mas quando ficou dois dias acordado na UTI acompanhou muitas situações desesperadoras. “Vi de tudo, mortes, correria das equipes médicas de plantão se dedicando em salvar vidas. Acreditem, o que vemos na televisão é real, eu presenciei. Portanto, desejo que as pessoas se conscientizem e respeitem o próximo, usem máscara, evitem aglomerações e muito cuidado com a higienização das mãos e do rosto”, lembra.

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