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Agro & Negócios

Pronaf sem restrições

1 – A boa notícia da semana fica por conta da resolução 4.584 do Conselho Monetário Nacional (CMN) que estabelece as condições no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) para diversificação de atividades por agricultores que produzem tabaco. Diferente do que era interpretado pelo setor, que até esperava elevação do percentual de 20% na comprovação da receita gerada por meio de outra cultura, que não o tabaco, para financiar os investimentos em plantio ou melhorias na propriedade, a Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead) está informando que não há nenhuma previsão neste sentido. Ou seja, não é preciso comprovar nem mesmo os 20% de renda anual proveniente de outras culturas para o fumicultor acessar o Pronaf, como vem sendo exigido por alguns bancos.

2 –  Assessores da Sead tomaram a iniciativa de entrar em contato com a Gazeta do Sul para trazer a informação. A medida resulta de intensa movimentação das entidades setoriais e alcança milhares de famílias rurais. As entidades, agora, devem se preocupar em transformar a informação em uma normativa que alcance os gerentes e carteiras agrícolas dos bancos.

Agroecologia na pauta

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Reunião na última semana selou o ingresso do Sindicato dos Trabalhadores Agricultores Familiares de Santa Cruz do Sul, Sinimbu, Vale do Sol e Herveiras (STR) no debate pelo avanço da produção agroecológica e orgânica na região. A entidade recebeu em sua sede os integrantes da Articulação em Agroecologia do Vale do Rio Pardo, que envolve entidades e produtores para discutir ações e estratégias. O sistema é considerado importante para a diversificação e renda da pequena propriedade com mercado em expansão no Brasil e no mundo.

Sementes crioulas

Nesta quarta-feira, 12, a partir das 8 horas, acontece na Comunidade Evangélica de Vale do Sol o 2º Encontro Regional de Trocas de Sementes Crioulas e Mudas e a 2ª Mostra de Agroindústrias Familiares. O evento é promovido pela Emater/RS-Ascar, Prefeitura e APL Vale do Rio Pardo. Terá também a apresentação das experiências de produtores de Ibarama e das Escolas Família Agrícola de Vale do Sol e de Santa Cruz do Sul. Informações pelo fone 3750-1194.

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Políticas para a Juventude

Na quinta-feira os jovens rurais do Vale do Rio Pardo têm encontro marcado na Escola Família Agrícola de Vale do Sol, em Linha Formosa, a partir das 8 horas, para o Seminário Políticas Públicas para a Juventude do Campo. São painelistas, Heitor Petry, presidente do Sicredi VRP, Renato Goerck, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Agricultores Familiares de Santa Cruz do Sul (STR), Paulo Butzge, prefeito de Candelária, Gilnei Luchese, prefeito de Lagoa Bonita do Sul, Jesus Rodrigues, presidente da APL Vale do Rio Pardo, Lino Moura, diretor técnico da Emater/RS e Letícia Chimini e Sandy Xavier do MPA. Serão apresentados e debatidos diversos entendimentos e enfoques sobre as ações que buscam assegurar a permanência do jovem na propriedade rural com qualidade de vida e em sistemas de produção sustentáveis.

Plano Agrícola e Pecuário

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Não agradou às entidades setoriais os juros acima da inflação propostos no Plano Agrícola e Pecuário do governo federal para a temporada 2017/18. Os produtores também reclamam do nível de burocracias, exigências e garantias aplicado pelos bancos para acessarem as linhas de crédito. Levantamento do economista-chefe da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Antônio da Luz, indica que quase 50% dos recursos de 2016/17 não chegaram aos agricultores. Mais: cerca de 5% dos créditos contratados não chegam às lavouras porque são diluídos em vendas casadas de produtos como seguros de vida, automóveis, taxas, etc., apesar da legislação que proibe a prática.

Dois pesos, duas medidas

1 – O médico e agropecuarista Gilberto Scopel de Morais dia desses manifestou-se sobre os critérios de financiamento do negócio rural. Citou como exemplo o fato de qualquer cidadão entrar em uma revenda de automóveis e, mediante verificação de cadastro e a assinatura de um contrato sair dali, na hora, dirigindo um veículo de R$ 100 mil que usará para viajar, passear ou trafegar na cidade. O veículo é a própria garantia.

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2 – Se for produtor rural e quiser comprar um trator no mesmo valor para trabalhar produzindo comida ou outra cultura agropecuária, a situação é completamente diferente: precisa de cadastro limpo, apresentar a escritura da terra ou contrato de arrendamento, aval, vencer enorme burocracia documental, balanços, mapas e dar em garantia um bem no valor de até 150% daquele que adquire. E ainda precisa pagar taxas bancárias, fazer seguros e planos de capitalização de vendas casadas. Tem o coro de muitos produtores nesta opinião.

Produção em alta

A boa radiação solar da semana no Vale do Rio Pardo e no Centro Serra foi muito favorável à horticultura. As olerícolas – como alface, couve chinesa e rúcula – se desenvolvem de forma satisfatória, segundo a Emater/RS. Os produtores aproveitam para plantar cenoura e beterraba e combater pragas que estão aparecendo no repolho, couve-flor e brócolis. Seguem bem ofertadas na região as abóboras e morangas, em fase final de colheita. O aipim e a batata-doce sofreram leve retração de preços nas feiras e supermercados também pela oferta maior da colheita.

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Podas

Em Encruzilhada do Sul os trabalhadores das vinícolas estão trabalhando na pré-poda das videiras, removendo ramos velhos, secos e doentes dos parreirais e preparando as plantas para a poda de frutificação de agosto. Também são feitos ajustes nos arames e moirões. No Vale do Rio Pardo acontece a poda dos pessegueiros e ameixeiras precoces. Com botões florais já aparecendo, o temor dos produtores é a ocorrência de geadas que podem prejudicar a floração e a fixação dos frutos.

Tabaco

No Vale do Rio Pardo e Centro–Serra seguem os trabalhos de classificação do fumo nos galpões e a comercialização, já em sua fase final. Em toda a região, estão sendo preparadas as áreas com a construção dos camalhões para o plantio das mudas. Também é realizada a semeadura em bandejas para a produção de mudas em sistema floating e repicagem de mudas em baixa altitudes. Algumas localidades mais baixas já registram inicio do plantio a campo. Nas Missões e Fronteira Noroeste estão realizando a semeadura e repicagem de mudas para o novo ciclo, com indicação de queda na área plantada. Mais informações sobre a cultura estão em www.portaldotabaco.com.br .

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