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Agro & Negócios

O gigante do agro

Na temporada agrícola 2016/17 do Brasil, a soja alcançou um desempenho que beira a excelência, segundo definição do setor. O Brasil colheu 114 milhões de toneladas do grão em 33,9 milhões de hectares e caminha a passos largos para alcançar a maior produção mundial e a hegemonia no mercado internacional. A principal publicação anual e bilíngue voltada ao setor, com 15 anos de circulação, é produzida aqui em Santa Cruz do Sul: o Anuário Brasileiro da Soja. A edição de 2017 foi lançada pela Editora Gazeta há duas semanas e já circula em toda a cadeia produtiva. Para ter acesso e fazer download da versão eletrônica, o link é: www.editoragazeta.com.br .
 

 
 

Só alegria
 
Depois da ansiedade e a preocupação para que tudo saísse à perfeição, os anfitriões da Abertura da Colheita do Tabaco, nesta sexta-feira, na localidade de Estância Nova, em Venâncio Aires, Antônio e Silvia Coutinho, mostraram toda a alegria de receber o evento. E não cansaram de dar entrevistas e detalhes sobre as práticas de cultivo, a importância do tabaco em suas vidas. A fumicultura é responsável por mais de 70% de sua renda anual, completada com outras atividades agrícolas e cultivos e criações de subsistência.

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A família se emociona ao lembrar o início da construção da vida conjunta, mas se diz agradecida por aquilo que o fumo lhes proporcionou. “Dá trabalho, um trabalho que hoje pouca gente está disposta a fazer, mas também gera uma renda que traz conforto e um monte de impostos pro governo”, resume. O capricho com que a família cuida da lavoura e da propriedade ficou evidente para os visitantes.
 
No prato
 
Levantamento da Datafolha releva que os preços atuais do arroz nas gôndolas dos supermercados são os mesmos de 10 anos atrás. Essa mágica só está sendo possível porque ao rizicultores estão pagando para trabalhar, acumulando um prejuízo de R$ 11,00 por saca de 50 quilos comercializada na faixa de R$ 34,00 a R$ 35,00 na região, mas com custo de R$ 45,00 na safra passada. A expectativa para a próxima temporada não é das melhores. Os preços arrancam baixos demais e entra a pressão de oferta da nova colheita já em fevereiro. E todos sabemos que preços agrícolas caem de forma muito fácil. Difícil, mesmo, é subir.
 
Alta na feira
 
Confirmando aquilo que havíamos antecipado aqui na coluna nas duas últimas semanas, a Emater/RS diz em seu relatório que o excesso de chuvas e ventos fortes do mês de outubro no Vale do Rio Pardo e no Alto da Serra do Botucaraí prejudicaram as culturas olerícolas. Aquelas cultivadas no campo registram perdas pela saturação ao solo, lixiviação de nutrientes e danos físicos. 

O granizo também estragou plantas como alface, rúcula, repolho, mostarda e couve. Em algumas regiões, pés de milho com até dois metros de altura foram partidos por pedras de gelo. Os problemas não terminam aí. Associadas às adversidades climáticas surgem doenças fúngicas e bacterioses, o que tem se verificado nos tomateiros. Na cidade o custo disso chega pela alta de preços provocada pela queda na oferta e aumento do custo de produção. Os cultivos em estufa não tiveram tantos prejuízos e estão garantindo o abastecimento.
 
Plantio
 
Na região está praticamente encerrado o plantio de batata doce e aipim, enquanto os produtores de  moranga Cabotiá iniciam a colheita do cedo e a comercialização com preços satisfatórios. A oferta tende a aumentar na primeira quinzena de novembro. 

Cultivados em estufa, quem tem se comportado bem são os pepineiros, garantindo uma boa temporada de conservas e saladas para o final do ano. No entanto, os produtores têm investido um pouco mais para tratar ocorrências de doenças associadas à umidade e baixa radiação solar.
 
Pouco doce
 
Quem está passando aperto na região e no Centro-Serra são os produtores de pêssegos. O clima não ajudou e em plena fase de colheita das variedades precoces foi detectado que a falta de tratamentos de inverno acabou refletindo em alta incidência de doenças e insetos brocadores. As perdas são significativas.

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