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O pêndulo do relógio

Santa Cruz dos Anjos

Santa Cruz do Sul, a alegre alemãzinha vestida de prenda, pode ser contemplada em diferentes ângulos e paisagens. A rua principal – a Floriano Peixoto das Alagoas dos Marechais – disputa elegância e charme com outras cidades top do País.

Em pleno Sul, preparando-se para a Oktober… O respeitado autódromo. A delicadeza dos comerciários. Restaurantes esbanjando gastronomia. Gosto demais do Centenário… Flores em canteiros públicos. Borboletas multicoloridas na primavera e anseios de um Brasil cidadão. Que um dia dará certo.  Tudo isso é nossa cidade, minha gente. Cartão-postal da rota germânica.

Santa Cruz, a charmosa teuto-brasileira que deu à luz um dos primeiros bispos negros do Brasil que cativou os baianos – D. Gilio Felício –, está em festa hoje.

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Vinte e oito de setembro. Nome de doce memória no coração de quem está distante e tão próxima. Eu, de tantas querências… Cá e acolá. Mas de um só coração. Tenho saudades da Rua 28 de Setembro, para onde me dirigia, nas manhãs de sextas-feiras, para o encontro semanal com a psicanalista Simone Bedin. E comprava coisas na Grafite…

Momentos preciosos, às sextas. De revisão pessoal e autofaxina.  Lá, no Champs Elisée, na “Vinte e oito”.  Nome teimosamente pronunciado,  por uma grande maioria de nós, patropis, com o “p” que os franceses ignoram com desprezo.  O correto é Chanzelisé”… Sem o “p”… Simone e eu gargalhamos, muitas vezes, por conta de minha intolerância…

Vinte e oito é o dia de entoar o hino de Santa Cruz. Canto, com vosmecês, os melodiosos versos que tanto orgulham o Rio Grande das pilchas, mate, polentas e cucas com linguiça em perfeita harmonia amorosa. “Deus te salve, terra amiga, Santa Cruz fiel, Santa Cruz gentil, onde reina a Paz, onde brilha a Luz, sob o lenho de Jesus!…”

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Falando nisso, o mano Pêndulo me lembra de outra beleza. A liturgia de 28 de setembro festeja os três Arcanjos, Miguel, Rafael e Gabriel. Seres iluminados que, generosamente, tingem de luz a esperança humana, dirigindo nossos passos. E resolvem carências, derrubam preconceitos e fazem síntese de coisas aparentemente discrepantes. Os Arcanjos combatem a intolerância e as divisões.

Talvez o maior símbolo de nossa querida cidade seja a bela catedral, em estilo neogótico, em homenagem a São João Batista. Inconfundível quadro. Imponente e único. Mãos paralelas pregando amor e intercedendo por nós de noite e de dia. Só pode ser obra de Anjos. Muitos caminham silenciosa e anonimamente entre nós. Em especial, no dia 28 de setembro, em Santa Cruz do Sul das possibilidades.

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