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O Pêndulo do Relógio

Feliz Natal!

O Pêndulo e eu nos digitalizamos! No compasso do sinal dos tempos, nossa coluna passa a ser virtual, a partir de hoje. Nada como roupa nova para dar sorte, em dias e noites da festa mais brilhante – no sentido figurado e literal – dentre todas. E nós, do Brasil, precisamos, mesmo, de esperança.

Estamos quase às vésperas do Natal. A saudade leva a cronista, pelo braço, à nossa Santa Cruz do Sul, no Rio Grande. A bela loirinha que toma chimarrão e tem o samba  no pé. E planta flores, minha gente. 

Amigos; cerros azuis ao longe; a catedral neogótica, antigas igrejas luteranas… O Velho Mundo, nos trópicos, temperado com desejos encalorados de noites suaves. Delícia verdadeira saborear cuca com linguiça, bebericando soluções que redesenham a História. Com direito a cerveja e sorvete, claro, à beira do rio, no verão. Sem falar nas memórias… Tantas, tantas, que deliciosamente machucam… 

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Outro ano marcha para a eternidade. Exorta-nos a rezar pela virtude da fé, cochicha o mano Pêndulo do Relógio. Entediado com imagens repetidamente- sempre as mesmas- de Noel e seus balofos “Ho, Ho. Ho”. 

Nada contra o gorduchinho.  Mas que fique, lá, no lugar dele. Ajudando nas vendas. Sem essa de furtar o verdadeiro sentido do Natal. Ou da bela árvore verde que nos faz sonhar com a paz… 

Tanta coisa, em 2017… Entre isso e aquilo, milhões de sedentos de dignidade nacional com cara de tacho- ponto de interrogação nos lábios que parecem recitar silenciosamente Drummond de Andrade. “E agora, José? José, para onde?”

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Rezemos juntos pelo Brasil desfeito em vergonha. Precisamos ancorar em terras que não desapareçam- pluft- feito o papai Noel, depois do balanço das lojas. Precisamos semear certezas.  Temos fome de solidez e solidariedade. Do Absoluto que é o único que verdadeiramente É. Porque o resto passa, feito os dias de comilança e ressaca.
Nesta Semana Santa do Natal,  esperamos o Mistério. Na certeza de que, apesar das adversidades, continuaremos cantando um cântico novo.

É o totalmente Outro que se faz carne e habita entre nós. O que conduz à salvação. Que é imortal Sabedoria. E é o Senhor; o descendente prometido. Que abre as portas para todas as nações. O Sol nascente; Soberano da humanidade como um todo; Rei de todas as culturas e povos; o Deus conosco. 

Aqueçamos a esperança. Assim como aquecemos a água para o chima.  E não tenhamos medo de perseguir nossos sonhos de justiça. Desprezemos o canto das sereias. Belas, à luz do corpo. Pelos olhos da alma, não mais que monstros que desejam, no duro, nos afogar nas águas  do desespero.  Sigamos a Estrela lá no mais alto. Contemplemos a verdadeira Luz. Que nos exorta. “Coragem! Eu venci o mundo!” (Jo 16,29-33). 

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Queridos leitores: A todos nós, o Pêndulo e eu, desejamos  um feliz Natal! Que 2018 nasça em nossos corações no compasso do Menino Deus. 

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