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As surpresas da política

Lendo os principais jornais, assistindo aos noticiários televisivos e acompanhando as opiniões dos jornalistas, constatamos que o mundo político está em ebulição.

O povo não está mais para brincadeira. Fica sabendo dos principais fatos políticos quase que instantaneamente, pelo papel importante que cabe às redes sociais e à imprensa.
Alguns fatos já ficaram evidentes. Aqui no Brasil, nas últimas eleições municipais, aconteceram mudanças importantes. O PT e seus satélites foram varridos do cenário eleitoral. Tornou-se um partido nanico, apesar da resistência daqueles que ainda acreditam no seu projeto político, além dos seus movimentos sociais atrelados. Seus principais líderes clamam por reformas. Time que perde geralmente entra em crise. Um exemplo gritante acontece com um clube de futebol. Ninguém mais se entende.

Em São Paulo, mais importante colégio eleitoral brasileiro, venceu um candidato, João Doria, que pregava que não seria um político tradicional e que faria uma administração empresarial na Prefeitura. Em Porto Alegre tivemos o mesmo fenômeno, só que representado por um jovem político, Marchezan. Ambos falaram em privatização das estatais que causam prejuízos aos cofres públicos.

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Apesar dos noticiários e da tendência das pesquisas favoráveis à candidata Hillary Clinton, saiu vitorioso o truculento Donald Trump, que prometeu construir um muro separando os Estados Unidos do México, além de expulsar o grande número de refugiados que se instalaram ilegalmente no País. Prometeu uma guerra aos imigrantes ilegais. Agora como presidente eleito, certamente terá que modificar muitas das posições radicais. O mundo está na expectativa.

Com esses exemplos, vimos que uma nação ainda pertence ao povo e que a classe política está sob a vigilância constante em plena era da informática.

A Lava Jato ainda está fazendo a alegria de milhões de brasileiros. Sergio Moro, o implacável juiz de Curitiba, recebeu o aval de milhares de manifestantes que foram às ruas. Esse respaldo do povo é fundamental para que o Ministério Público Federal, a Polícia Federal e os juízes federais continuem atuando no futuro.  

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Com a prometida delação premiada dos executivos da Odebrecht, maior empreiteira da América do Sul, as antigas e viciadas oligarquias políticas da Praça dos Três Poderes estão agindo na calada da noite para melar a operação. O Ministério Público Federal já concedeu entrevista denunciando essas manobras de agentes políticos para livrá-los das futuras condenações, assim como os empresários envolvidos nessa trama criminosa.  Querem continuar a agir, enchendo os cofres dos partidos e das suas contas particulares. Enfim, gostariam que as contribuições ilícitas do caixa dois fossem transformadas em lícitas.

Ficaremos atentos às manobras desses mafiosos da política. Não podemos recuar nesse processo de limpeza. A Lava Jato deverá continuar incólume das ameaças que pairam no ar. Seremos os guardiões dessa nova República que está surgindo no horizonte.

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