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Safári no deserto

Os Emirados Árabes Unidos são formados por uma confederação de monarquias árabes e cada uma tem sua autonomia. É composta por sete principados. O regime de governo é a monarquia absolutista. Cada principado tem o seu dono, sendo propriedade da família do Sheik.

A capital e a segunda maior cidade é Abu Dhabi e o presidente dos Emirados é o Sheik Khalifah, cuja família produz 85% do petróleo extraído nos Emirados. Tem o poder do dinheiro e político do país. A capital é o centro de atividades políticas, industriais e culturais. A religião oficial é o islamismo.

Aqui em Santa Cruz do Sul vivemos em constante falta de água nas torneiras pela ausência de manutenção na rede ao longo dos anos. As reclamações são diárias. O valente Rio Pardinho é que abastece o Lago Dourado. Enquanto isso, Dubai dessaniliza bilhões de litros de água por dia, que são retirados do Golfo Pérsico. Para ter uma ideia do gigantismo da usina, pode abastecer uma cidade com mais de dez milhões de pessoas, diariamente. Além da água potável que corre em abundância pelo sistema de abastecimento da cidade, essa mesma usina produz energia elétrica. As plantas se mantêm vivas e bonitas pela canalização com o sistema de gotejamento.

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Voltemos aos nossos passeios. Nos dias que não aconteciam os jogos do Grêmio, aproveitamos para conhecer os pontos turísticos de Dubai. Um desses locais especiais foi conhecido ao se viver as emoções do safári no deserto. Duas potentes camionetes tracionadas nos esperavam no estacionamento do hotel. Tive a companhia de amigos gremistas: Celso Deufel e seu filho Rafael, Astor Dorfey e Jorge Skolaude.

Viajamos alguns quilômetros para sair da cidade e à medida em que as construções desapareciam, davam lugar às dunas do deserto. A paisagem era preenchida por árabes montados em camelos, conduzindo sua cáfila para algum local que ficou na dúvida dos viajantes. Surgiu uma hipótese: esses camelos poderiam estar sendo deslocados para algum treinamento, já que lá são realizadas competições em “camelódromos” com apostas milionárias entre os poderosos do local.

Antes de seguirmos para a trilha do deserto, os pneus da camionete são esvaziados. Deixamos o asfalto e pegamos uma estrada de chão bem conservada. Fomos até um local onde mostravam o falcão amestrado, ave símbolo do país. Foi um show monótono e não entusiasmou nossa turma. Logo adiante o motorista tracionou sua camionete, abandonou a estrada e subiu e desceu as dunas. Uma atrás da outra, por longa meia hora. O Astor Dorfey, acostumado às trilhas com seu jipe, vibrava e aplaudia o motorista, que radicalizava nas suas manobras. Parecia que comemorava o gol do Grêmio contra o Pachuca. 

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(Continua)

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