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Visita à Alemanha – IV

Nossa hospedagem na Alemanha é na Deula – Nienburg – Deutsche Lehranstalt fur Agrartechnik (Instituto Alemão de Tecnologia Agrícola), localizada na cidade de Nienburg, Estado da Baixa Saxônia. É mantida pela Câmara da Agricultura de Hannover (60%) e 40% das ações da Prefeitura de Nienburg. Possui um atrativo internato com sala de conferências, salas de aulas e laboratórios para a realização de cursos, seminários e congressos de aperfeiçoamento.

No Brasil, a Deula tem um representante na cidade de Ijuí, presidida pelo sr. Erlo Endroweit. Muitos jovens brasileiros já se aperfeiçoaram nesses cursos na Alemanha, que exigem que o aluno saiba falar o alemão.

Quando viajamos a Hamburgo, estavam previstas duas visitas às fábricas da Airbus e da Mercedes-Benz, além de passeios aos seus principais pontos turísticos, porém estava chovendo, o que nos forçou a voltar a Nienburg.

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Na fábrica da Mercedes, o sistema de segurança não é tão rígido quanto o da Airbus. Lá não houve a lista pré-agendada e a nossa colega não foi barrada na entrada da fábrica. Não precisou do jeitinho brasileiro, que na Alemanha não é tolerado.

Hoje nessas grandes indústrias, inclusive no Brasil, as montagens são feitas pelos robôs, sob o comando técnico de funcionários especializados em robótica. A mão de obra humana ainda é usada na colocação dos painéis e acabamentos internos dos carros.

Nas nossas andanças pelos processos da fabricação, o nosso guia interno nos apresentou a um jovem brasileiro que trabalhava em uma das seções da montadora. Confessou-nos que estava com saudades do Brasil e das suas festas. Na primeira oportunidade, voltaria a trabalhar no nosso país. Ainda não se acostumou com os costumes da sociedade alemã, que leva a vida muito a sério.

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A nossa delegação também visitou a Prefeitura de Nienburg. Fomos recebidos pelo prefeito, que nos explicou como funcionavam os mecanismos da administração pública do seu município. Explicou que tem um quadro de funcionários estritamente necessários para seu bom funcionamento.

Perguntamos se lá também existiam os CCs como no Brasil. Não entendeu o questionamento. Explicamos melhor para que ele entendesse. Respondeu que lá não havia essas indicações políticas e o máximo que poderia acontecer seria um funcionário eventualmente ser deslocado para outra função.

Outro questionamento foi sobre o funcionamento da Câmara de Vereadores. Respondeu que lá existiam os conselheiros, indicados pela comunidade. Recebiam 10 euros por reunião para as suas despesas de deslocamento. Essas pessoas se orgulham em colaborar com a administração da prefeitura.

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