Rádios ao vivo

Leia a Gazeta Digital

Publicidade

Happy hour

Menos Estado, mais privado

O povo brasileiro está acostumado a carregar esse fardo pesado nas costas. Falo dos governos e seus dirigentes políticos, que ao longo do tempo administraram, de forma irresponsável, seus estados ou o País.

No tempo das vacas gordas, os servidores de alto escalão, além dos altos salários, criaram penduricalhos que são incorporados nos contracheques nos finais de cada mês e nas suas polpudas aposentadorias. Essa situação, ao longo do tempo, estourou os cofres governamentais e a alta carga tributária que recolhemos serve praticamente só para pagar seus servidores, sobrando muito pouco para os investimentos de infraestrutura e levando ao parcelamento dos salários daqueles que ganham menos: os servidores do Executivo.

Os deputados estaduais tiveram a oportunidade de eliminar essa situação constrangedora do parcelamento somente aos trabalhadores do Executivo. O governador Sartori tentou aprovar o duodécimo, que dividiria esse ônus entre todos aqueles que recebem dos cofres públicos. Os deputados da oposição votaram contrários a essa mudança, garantindo aos privilegiados – e a eles mesmos – que continuarem recebendo em dia.

Antigamente pagávamos a Taxa Rodoviária Única (TRU), destinada ao transporte público. Os governos mudaram para o Imposto Sobre Propriedade Automotora (IPVA), que custeia gastos públicos com saúde, educação e transporte. Em resumo, cai no caixa único e se dilui no pagamento da folha do Estado. E a miserabilidade é jogada com a barriga. É o segundo governador que é um mero chefe do “Departamento de Pessoal”.

Seguindo o raciocínio, lembro-me das rodovias, cuja manutenção seria do Daer – que antigamente funcionava muito bem –, porém, hoje é terceirizada. É mais uma despesa sobre as costas largas do contribuinte. Além disso, ainda pagamos os remanescentes do Daer e suas inúmeras sedes.

Durante o ano, viajo muito a Santa Catarina. O pior trecho que ando é na nossa RSC-287. Apesar de a estrada necessitar urgentemente de duplicação, o governo de Tarso Genro criou a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR). Tornou-se mais um monstrengo estatal a não funcionar. Somos espoliados nos R$ 7,00 que nos cobram, pois prestam um péssimo serviço. É lamentável a conservação dessa estrada até onde se encontra com a BR-386. Sempre serei contra o Estado Administrador. Não funciona.

A CCR Via Sul assumiu a BR-386 e a Freeway. Pode-se ver a diferença na manutenção dessas rodovias. Bastou entregar a concessão para quem é especialista na função. Em pouco tempo resolveu aquela travessia da ponte, que causava transtorno aos viajantes em suas longas filas de engarrafamento, a sinalização é perfeita e a empresa está arrumando todos os defeitos no piso.Já que teremos que continuar pagando a conta, que venha a privatização.

Publicidade

Aviso de cookies

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdos de seu interesse. Para saber mais, consulte a nossa Política de Privacidade.