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Unisc

Aluna conquista concurso nacional de Arquitetura

Podem até parecer brinquedos, mas os miniprédios expostos na Oficina de Maquetes da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) são estruturas complexas, construídas pelos acadêmicos de Arquitetura ao longo da formação. Nessa sala, desde os primeiros semestres do curso, Thaís Denise Zatt, de 22 anos, praticou boa parte do que precisou pôr à prova durante seu Trabalho Final de Graduação (TFG), pelo qual receberá o prêmio Opera Prima hoje, em São Paulo. A proposta da estudante foi um Museu e Centro de Pesquisas Paleontológicas e Arqueológicas, todo projetado em vidro espelhado, no terreno do histórico aqueduto de Candelária.

Para Thaís, que agora cursa a pós-graduação em Sistemas Estruturais na Unisc, o momento é de orgulho. Os grandes diferenciais do projeto, segundo ela, foram o material utilizado e o detalhamento da ideia. “O vidro reflete toda a paisagem em volta, fazendo com que o prédio não seja o destaque, mas se difunda na paisagem”, explicou.

Em sua 27ª edição, o Opera Prima é um dos concursos mais relevantes da área no País, promovido pelo portal de arquitetura ArcoWeb e patrocinado pela marca de vidros Cebrace. Ao todo, 417 trabalhos participaram da seleção. Após uma etapa regional, na qual foram eleitos 25 finalistas, o júri nacional escolheu cinco vencedores. 

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“É uma grande responsabilidade para mim, pois o trabalho fica exposto aqui e os alunos acabam usando como referência para fazer o projeto deles também. Outro lado dessa responsabilidade é conseguir me manter fazendo trabalhos desse nível”, avaliou.

Universidade se projeta como referência

Coordenador do curso de Arquitetura da Unisc, Gustavo de Oliveira entende que o prêmio, conquistado pela primeira vez por um aluno da instituição, é uma oportunidade de projetar a universidade como uma referência na área. “Já trabalhei em diversas universidades, a Unisc tem um dos cursos de Arquitetura mais equipados pelos quais já passei, e merece esse reconhecimento”, comentou. À disposição, os alunos encontram na Oficina de Maquetes equipamentos de marcenaria, impressora de recorte a laser, papéis, madeira, lixas e diversos outros utensílios. 

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Ronaldo Winck, professor responsável pelas disciplinas de projeto, consideradas a espinha dorsal da graduação, conta que nos últimos dez anos houve um movimento intenso na área para resgatar a prática das maquetes. “As maquetes virtuais são fotografias e possibilitam até um tour por dentro dos prédios, mas a maquete tradicional ajuda a visualizar a real dimensão do projeto”, explicou.


Gustavo: reconhecimento 

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