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Região

Repasse beneficia 12 escolas, mas José Mânica fica de fora

Doze escolas estaduais da região receberão recursos para realização de obras de reforma e manutenção da infraestrutura. Serão R$ 1,36 milhão em investimentos, a partir da renovação de empréstimo com o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird). A má notícia é que a obra mais aguardada na rede estadual de ensino em Santa Cruz do Sul  – a construção de um prédio novo na Escola Estadual de Ensino Médio José Mânica – ficou de fora da lista das beneficiadas. 

A divulgação do repasse ocorreu na tarde desta quinta-feira, 20, no auditório da Faculdade Dom Alberto, com a presença dos secretários estaduais de Educação, Ronald Krummenauer, e de Obras Públicas, Fabiano Pereira. Os recursos serão adicionados à autonomia financeira das escolas e podem chegar a R$ 150 mil em alguns casos. Em função disso, o evento reuniu diretores de todas as escolas da 6ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) e teve como objetivo explicar o funcionamento do crédito, bem como as responsabilidades de cada diretoria. O governo tem até o dia 30 para repassar os recursos. 

De acordo com o secretário Ronald Krummenauer, o Mânica não foi incluído na distribuição dos recursos de autonomia porque o valor do investimento a ser realizado lá é superior a R$ 150 mil. “Essa escola está inclusa em uma força-tarefa, que vai contemplar 70 escolas”, garantiu. 

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Há cinco anos, a estrutura do Mânica foi comprometida, o que obrigou os alunos a terem aulas em salas modulares. Desde o ano passado, esse espaço provisório – utilizado há dois anos – também apresenta problemas, como goteiras. Krummenauer afirmou que deve ser divulgado em breve o programa no qual o Mânica será incluído. 

Já no caso das 12 escolas beneficiadas, depois de realizadas as licitações, as obras devem se iniciar. “O compromisso da secretaria é com a melhora da qualidade de ensino, e a questão mais urgente são as obras”, disse Krummenauer.

Os reparos

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Para facilitar a realização das reformas, a Secretaria de Educação fez uma parceria com as secretarias de Obras Públicas e de Planejamento, Governança e Gestão. A maioria dos reparos será em telhados e redes elétricas. Em todo o Rio Grande do Sul, 301 escolas foram beneficiadas, o que significa R$ 39 milhões em investimentos. 

Para a escolha das instituições de ensino, levou-se em conta os casos mais urgentes, bem como situações apontadas pelo Ministério Público e prédios antigos. Entre os anos de 2016 e 2018, serão 600 escolas reformadas no Estado.

As escolas beneficiadas

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EEEM José Luchese – Lagoa Bonita do Sul
EEEF Professor Penedo – Candelária
EEEF de Linha Sapé – Venâncio Aires
EEEF Santa Isabel – Venâncio Aires
EEEF São Luiz – Venâncio Aires
EEEF Leontina – Venâncio Aires
EEEF Dr. Mariano da Rocha – Encruzilhada do Sul
EEEM Emílio Alves Nunes– Herveiras
EEEM Carlos Correia da Silveira – Encruzilhada 
EEEM Curupaiti – Vale Verde
EEEM Eugênio Franciosi – Boqueirão do Leão
EEEF Walter Dreyer – Vera Cruz

Índices

O secretário estadual de Educação, Ronald Krummenauer, está em sua primeira gestão como administrador público. Antes, coordenava a ONG Agenda 2020, que tem como objetivo melhorar a qualidade de vida no Rio Grande do Sul. Nesse sentido, uma preocupação antiga é com as taxas de aprovação e indicadores de qualidade da educação, como o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). “É um desafio elevar as médias. Nos anos iniciais são razoáveis e depois vão piorando. Por causa do abandono escolar, gravidez na adolescência, drogadição. Não é só um problema educacional, é também social”, comentou. 

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