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Santa Cruz

Vida Real: A guerreira dos guerreiros

Diego da Rosa, de 11 anos, passa por ali e não resiste aos latidos. Enquanto passeia de bicicleta na Rua Afonso Pohl, suspende as pedaladas em frente à casa branca de número 215. Já passa das 2 da tarde. Pouco antes de chegar, Diego tratou de cumprir com suas responsabilidades: serviu água e ração para seus bichinhos de estimação, o Tigre e a Faísca. 

Atento em ouvir histórias, o garoto presta atenção nos relatos que a vizinha, Mari Corrêa, de 38 anos, começa a contar. Um deles é sobre o Thor. Certo dia, passava das 11 da noite quando Mari saltou da poltrona porque alguém a chamava no portão. E ficou estarrecida diante do que ouviu. Pegou uma lanterna e logo foi prestar socorro. Em um matagal próximo dali, deparou-se com um cachorro amarrado a uma árvore, sem água e sem comida, magro e com uma lesão na coluna. Levou-o para casa, medicou-o e passou a chamá-lo de Thor. Depois dessa história, Mari contou outra, a do Zeus. “Zeus é mais um guerreiro”, começa ela. Abandonado na rua, com ferimentos no corpo e uma úlcera no olho, também foi acolhido por ela e já foi adotado por uma família. 

Outra história é a da gata Mel. Mel foi o primeiro resgate feito por Mari, em uma noite fria e chuvosa de julho. “Ela estava abandonada e não tinha como não tomar uma atitude.” No pátio e na residência dela, são mais de 30 histórias reais e estarrecedoras iguais a essas. Mas, felizmente, todas com finais felizes. A preocupação de Mari é que, agora, às vésperas das férias de fim de ano, situações de cães e gatos abandonados tendem a aumentar. “As pessoas viajam e simplesmente deixam os animais pelo caminho ou na rua”, diz ela. 

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Doações

A casa de Mari Corrêa é como um lar temporário para cães e gatos recolhidos na rua. Para realizar seu trabalho, conta com parceiros como as doutoras Fernanda Ruschel e Mariana Bremm. “Mas outras pessoas também ajudam com doação de ração e medicamentos”, diz Mari. Agora, a ideia dela é ampliar o espaço e transformá-lo em um canil. Para isso, precisa de material de construção, como telhas, mão de obra, medicação como vermífugos e vacinas, e auxílio para castrações. Quem quiser contribuir, o telefone de contato é o (51) 9894 4064. Também pode acessar a página na internet pelo endereço www.facebook.com/mari.correa.

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