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Itália

Brasil muda o Mundial de Eisstocksport

O encerramento das atividades da delegação brasileira no Mundial de Eisstocksport em Ritten, na Itália, foi com uma grande vitória fora da pista de gelo. O congresso da Federação Internacional da modalidade aprovou por unanimidade a proposta do atleta santa-cruzense Samuel Matias Böhm e ampliou de oito para 12 o número de jogadores que se classificarão à final do torneio individual nas suas competições a partir de agora. A ideia foi tão bem aceita que o Campeonato Europeu também vai adotá-la.

O pedido de Samuel e a sua aprovação ocorreram ontem à tarde em Ritten. Ele e outros integrantes da equipe brasileira avaliaram a 11ª edição do Mundial e o desenvolvimento da modalidade para o futuro. Um efeito da ampliação do número de finalistas no torneio individual será a maior motivação para os países que não jogam no gelo, como o Brasil, e mais competitividade daqui para a frente.

“A ideia veio primeiro pelo número de canchas que ficam livres, pois se classificavam apenas oito jogadores e sempre havia 12 canchas disponíveis. Daí vi que não aumentaria custos nem demandaria mais tempo se fossem acrescentados quatro atletas para as finais. Assim, aumentariam as chances de as nações menores chegarem na tão sonhada final e aumentaria o público”, explicou Samuel.

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O nível técnico do esporte evoluiu muito nos últimos anos, chegando ao ponto de exigir marcas extremas para a classificação dos atletas. “Uma mudança teria que ser feita. Sem falar na propaganda para uma nação, tendo seus atletas no ponto mais alto do esporte”, justificou. “Esses foram os argumentos apresentados por mim (ao congresso da Federação Internacional de Eisstocksport) e que logo foram aceitos por unanimidade, de forma surpreendente. Não imaginávamos tamanha aceitação”, comemorou o santa-cruzense.

Os brasileiros ainda visitam algumas cidades europeias antes do retorno para casa. Durante o Mundial de Ritten, a Federação Gaúcha de Eisstocksport adiantou contatos com outras delegações americanas, como Canadá, Estados Unidos, Colômbia e Paraguai. O objetivo é proporcionar a vinda delas para Santa Cruz do Sul em 2017, quando haverá a Copa América da modalidade. Já a próxima edição do Mundial ocorrerá perto de Ritten, em Amstetten, na Áustria, em 2018.

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