A cerimônia de abertura dos Jogos Pan-Americanos de Toronto aconteceu nesta sexta-feira, 10, no Rogers Centre. O tema era “Do sonho para a realidade”. A primeira parte fez referências aos povos indígenas.

Na sequência, os campeões olímpicos de 1996 no revezamento 4×100 metros ( Robert Esmie, Glenroy Gilbert, Bruny Surin, Donovan Bailey e Carlton Chambers) foram responsáveis por levar a tocha acesa para dentro do estádio. Em seguida, Chilly Gonzales executou o hino do Canadá no piano, juntamente com a orquestra sinfônica de Toronto, para a entrada da bandeira do país.
 

Bailarinos do Cirque du Soleil apresentaram o tema “Do sonho para a realidade”
Foto: Divulgação/Toronto 2015

Logo depois, as delegações dos 41 países realizaram o desfile, ao som de uma música que identificasse cada país. O nadador Thiago Pereira foi o porta-bandeira brasileiro. Os atletas portavam luzes de LED nos ombros, que atuaram de forma sincronizada com o espetáculo do Cirque du Soleil, atração mais aguardada da noite.

Os integrantes da companhia representaram os guardiões de esportes tradicionais. Primeiro, com dardo, salto em distância e luta olímpica. Duas chamas simbolizam sonho e realidade. Neste contexto, simulam as dificuldades vencidas pelos atletas, com sonhos deixados para trás e objetivos alcançados. O adeus às famílias é marcado pelo “trem da vida”. Um momento de emoção. Depois, performances para lançamento de disco e BMX, já com ares futuristas. A beleza visual impressionou.
 

Thiago Pereira conduziu a bandeira do Brasil no desfile
Foto: Divulgação/Toronto 2015

O próximo ato foi a chegada e hasteamento das bandeiras olímpica e pan-americana. O diretor executivo do Comitê Organizador do Pan, Saad Rafi, e o presidente da Odepa (Organização Desportiva Pan-Americana), Julio Maglione, discursaram e declararam o evento como aberto, ao som do hino da Organização Desportiva Pan-Americana. David Johnston, governador-geral do Canadá, também se pronunciou para dar as boas-vindas.

Os bailarinos do Cirque du Soleil iniciam uma espécie de corrida coreografada, para prenunciar o acendimento da pira. Eles representaram mensageiros olímpicos em direção ao Canadá. Após a fusão das chamas, atletas canadenses se revezaram na condução da tocha. O último foi o jogador de basquete Steve Nash, que acendeu a pira pan-americana no lado externo do Rogers Centre. A famosa torre CN Tower ficou totalmente iluminada e lançava fogos de artifício, em um belo show de luzes. A festa foi encerrada com uma dança que envolveu todos os componentes, tanto das delegações, como do Cirque du Soleil.