O basquete brasileiro perdeu um gigante na madrugada desta quarta-feira, 29. Aos 60 anos, Gerson Victalino, jogador que mais vezes vestiu a camisa da seleção brasileira – 93 no total –, faleceu em Minas Gerais, vítima da esclerose lateral amiotrófica (ELA), doença contra a qual lutava havia alguns anos. Em nota no site oficial, a Confederação Brasileira de Basquete (CBB) agradeceu pelo amor com que o ex-pivô se entregava ao esporte.

O gestor de eventos esportivos da Gazeta Grupo de Comunicações, Alexandre Cruxen, atuou com Gerson nas equipes da Lwart-Lwarcel, em Lençóis Paulista, entre 1988 e 1989; Banespa/Jales (1990 e 1991); e na categoria master do Brasil, disputando mundiais e pan-americanos, entre eles, Porto Rico, Orlando, Natal, Eugene-Oregon e Montevidéu. “Era um baita jogador, uma raça e técnica acima da média. Foi referência por ser um atleta que distribuía tocos nos adversários e brindava o público com enterradas sensacionais”, recordou Cruxen.

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Gerson começou a carreira aos 18 anos, mas primeiro se destacou no futebol, por conta de sua altura. Fez sua estreia como profissional em 1979, pelo Ginástico, em Minas Gerais. Em 1981, atuou pela primeira vez na seleção brasileira, no Sul-Americano, sob comando de Cláudio Mortari, anotando sete pontos na vitória sobre o Chile por 100 a 43, em Montevidéu.
O ex-atleta defendeu ainda Monte Líbano, Corinthians, Lençóis Paulista, Manresa-ESP, Sport-PE e Remo, onde se aposentou em 2002. Ele jogou em Santa Cruz do Sul contra a Arcal/Corinthians e a Pitt/Corinthians, ambos pelo Banespa/Jales, e esteve no duelo diante da Pony/Corinthians pelo time do Corinthians/Amway.

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Pelo Brasil, esteve em quadra no título do inesquecível Pan de Indianápolis em 1987, diante dos Estados Unidos. Ainda jogou três Olimpíadas – Los Angeles (1984), Seul (1988) e Barcelona (1992), vestindo a amarelinha de 1981 a 1994.

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