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A DISTÂNCIA

Base do Galo mantém atividades, mesmo com pandemia

Foto: Reprodução

Exercícios são acompanhados em tempo real pelos professores do Centro Esportivo Santa Cruz, que administra a base alvinegra

A pandemia do novo coronavírus alterou o planejamento no mundo da bola. As atividades em campo deram lugar à preparação fora dele. Assim como ocorre com outras modalidades, o Centro Esportivo Santa Cruz (Cesc), mantenedor e administrador das categorias de base do Galo, utiliza as ferramentas digitais para fazer com que a gurizada permaneça ativa neste período de quarentena. Uma maneira de não perder o ritmo dos treinamentos, mesmo que virtuais, enquanto aguarda pela possível disputa de competições regionais e estaduais, previstas no calendário de 2020.

O presidente do Cesc, Luiz Eduardo Carvalho, ressalta que o trabalho é realizado por meio do WhatsApp e programas de videochamada. “Dentro do possível, estamos procurando chegar próximo do que seria um trabalho presencial, sendo assim a necessidade de aulas com mais interatividade (ao vivo). Todos os meninos devem se apresentar na plataforma devidamente uniformizados e em local apropriado, em casa ou em outro local fora de contato com o meio externo. Eles recebem os treinos, bem como os professores vão ver a correta execução.”

Segundo Luiz Eduardo, no começo do isolamento social, a ideia era apenas manter a ocupação de crianças e adolescentes, a fim de diminuir a ansiedade. No entanto, o foco mudou a partir do prolongamento e agravamento da Covid-19. “Decidimos criar trabalhos mais robustos para colaborar mais com a saúde física e mental e aumentar a imunidade, fortalecendo assim o organismo dos meninos”, salienta o coordenador. Segundo Carvalho, uma possível liberação para treinos coletivos em Santa Cruz do Sul não se confirmou, o que provocou frustração nos meninos.

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Por causa disso, o Cesc viu a necessidade de implantar uma forma mais eficiente de interação e preparação diária com os elencos da base alvinegra. “O objetivo principal é deixar os nossos atletas o mais próximo possível de uma condição física e técnica para uma retomada dos treinos coletivos e, na sequência, dos campeonatos”, enfatiza o presidente. As atividades são aplicadas conforme a idade e a categoria. “Vão desde ca-minhadas e corridas até ativida-des funcionais e muito trabalho com bola, praticando os funda-mentos do futebol. Também fa-zemos atividades para incentivar a criatividade e a desinibição dos meninos, incluindo os pais nes-se processo.”

Trabalhos envolvem 100 atletas

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Com quatro categorias – Sub-11, 13, 15 e 17 –, o Centro Esportivo Santa Cruz (Cesc) tem cerca de cem atletas envolvidos nos treinamentos diários. De acordo com o presidente Luiz Eduardo Carvalho, o começo das atividades foi um pouco complicado. “É tudo muito novo para eles (jogadores) também, difícil trazê-los para um trabalho não presencial, mas melhorou bastante com o passar dos dias e semanas. Hoje temos 90% dos atletas participando das atividades diariamente via plataforma.”

Luiz projeta bons resultados, mesmo com trabalhos virtuais. “Que os atletas mantenham seus condicionamentos físicos e técnicos para ter um bom retorno, sem sentir fadigas ou desconfortos por falta da prática de atividade físicas. É preciso que estejam bem do ponto de vista emocional e intelectual, aptos para a prática do futebol de competição, pois são realizadas orientações e palestras por parte dos professores.”

Luiz Eduardo Carvalho, presidente do Cesc

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