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Escândalo no futebol

Marin e outros dez envolvidos em esquema de corrupção são banidos pela Fifa

O ex-presidente da CBF, José Maria Marin, além de outras dez pessoas envolvidas em escândalo de corrupção, foram banidos pelo comitê de ética da Fifa e estão proibídos de exercerem qualquer atividade ligada ao futebol. A decisão foi tomada na tarde desta quarta-feira, 27, pelo presidente da câmara decisória do comitê de ética, Hans-Joachim Eckert, com base nas investigações conduzidas pela Justiça norte-americana.

“As acusações estão claramente relacionadas ao futebol e são de natureza tão grave que era necessário tomar uma ação rápida e imediata. O processo seguirá o seu curso de acordo com o código de ética da Fifa”, disse Eckert. Marin, que foi presidente da CBF entre 2011 e 2014, atualmente ocupa a vice-presidência da entidade e também faz parte do comitê organizador da Olimpíada no Braisl.

Além de Marin, também foram punidos Jeffrey Webb, um dos vice-presidentes da Fifa, além de Nicolás Leoz, ex-presidente da Conmebol, e também Eduardo Li, Julio Rocha, Costas Takkas, Jack Warner, Eugenio Figueredo, Rafael Esquivel, Chuck Blazer e Daryll Warner.

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Dirigentes contestam extradição

A maioria dos sete cartolas da Fifa presos nesta quarta-feira, 27, em Zurique, na Suíça, contestou a extradição imediata para os Estados Unidos, segundo as autoridades suíças. Segundo os investigadores, o país agora terá 40 dias para formalizar um pedido de extradição para que o processo de transferência dos acusados seja acelerado. Apenas um dos sete dirigentes presos teria concordado com uma extradição imediata.

Segundo os procuradores suíços, pelas regras locais, uma pessoa presa a pedido de uma autoridade externa pode, se quiser, seguir imediatamente para o local de origem da investigação. Caso o acusado negue ser transferido, então a Suíça pede ao país que solicitou a prisão que faça um pedido formal de extradição. Começa, então nessa fase, o processo de extradição em território suíço. Ou seja, os que estiverem nessa situação não poderão deixar a Suíça até o fim do processo.

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Marin e os outros seis dirigentes da Fifa foram detidos pela polícia suíça em uma operação surpresa, realizada a pedido das autoridades dos Estados Unidos. Os cartolas são investigados pela Justiça americana em um suposto esquema de corrupção.

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