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Rio de Janeiro

Pai e filho são condenados e presos pela morte do filho de atriz

Pai e filho envolvidos na morte do músico e estudante Rafael Mascarenhas, filho da atriz Cissa Guimarães, num acidente automobilístico em 2010, Roberto Martins Bussamra e Rafael de Souza Bussamra foram presos nesta sexta-feira, 23, depois de condenados a um total de 15 anos e dois meses de reclusão, em regime fechado, e mais seis anos e oito meses em regime semiaberto pelo juiz Guilherme Schilling Pollo Duarte, da 16ª Vara Criminal do Rio de Janeiro.

Rafael de Souza Bussamra dirigia o carro que atropelou e provocou a morte do estudante, na entrada do Túnel Acústico da Gávea, zona sul do Rio, no dia 20 de julho de 2010. Ele recebeu a pena de sete anos de reclusão, em regime fechado e, mais cinco anos e nove meses de detenção em regime semiaberto. Foi condenado pelos crimes de corrupção ativa, homicídio culposo, inovação artificiosa em caso de acidente automobilístico, afastamento do local do acidente para fugir à responsabilidade penal e participação em competição automobilística não autorizada. Além disso, teve a carteira de habilitação suspensa por quatro anos e meio.

No momento do acidente, Rafael Mascarenhas andava de skate com amigos no túnel, que estava interditado ao tráfego. O atropelador contou, na época, que estava emparelhado com um outro carro e não viu o estudante na pista. Rafael e seu pai disseram à polícia que dois policiais pediram dinheiro para retirar o veículo do local e afastar a possibilidade de flagrante. Contaram ainda que pagaram R$1 mil aos dois PMs que, por causa da denúncia, foram expulsos da corporação. Em abril de 2013, o túnel foi batizado com o nome do músico.

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A sentença do pai de Rafael foi pelos crimes de corrupção ativa e inovação artificiosa em caso de acidente automobilístico. O magistrado considerou que Roberto Martins Bussamra tentou acobertar uma atitude criminosa do filho corrompendo policiais militares, que, segundo ele, também são criminosos. Por isso, o condenou a oito anos e dois meses de reclusão em regime fechado e mais nove meses de detenção em regime semiaberto. Depois de sentenciados, Rafael e Roberto foram presos e levados para a 13ª Delegacia Policial, em Copacabana.

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