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Pilotos de Campos não tinham formação adequada, diz investigação

O piloto e copiloto do jato que transportava o ex-governador de Pernambuco e então candidato à Presidência da República Eduardo Campos não tinham formação adequada para guiar a aeronave. Essa foi a avaliação feita por investigadores do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), que analisam o acidente ocorrido em agosto passado. O episódio resultou na morte do presidenciável em agosto passado, e vitimou outras seis pessoas, entre elas o piloto, Marcos Martins, e o copiloto.

Chefe da investigação, o tenente-coronel aviador Raul de Souza ponderou, nesta segunda-feira, 26, que os profissionais atuavam anteriormente em aeronaves semelhantes, mas precisavam de mais treinamento para pilotar o jato em questão. “Para o comandante transitar de uma aeronave para a outra, precisava de um treinamento de diferença. Para o copiloto transitar de uma aeronave para outra, precisava de um curso completo”, disse Souza em coletiva de imprensa.

Ele argumentou ainda que a aeronave do acidente e aquela guiada anteriormente pelo comandante “são de fabricantes e modelos diferentes e precisam de adaptação para transitar entre um e outro”. A queda da aeronave que provocou a morte do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, em agosto passado, não foi motivada por falhas mecânicas ou colisões em voo, apontam dados coletados pelo Cenipa. O órgão, no entanto, evitou apontar falhas humanas como responsáveis exclusivas pelo acidente.

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