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Santa Maria

Incêndio na Kiss completa dois anos

O incêndio na boate Kiss, de Santa Maria, completa dois anos nesta terça-feira, 27. Naquela madrugada de domingo 242 pessoas perderam a vida devido à uma sucessão de erros. Na noite dessa segunda-feira, 26, familiares, amigos e sobreviventes realizaram uma vigília na Praça Saldanha Marinho, próximo ao local da tragédia.

Juntos e vestidos de branco eles permaneceram no local sob chuva fina, assistiram vídeos com depoimentos dos familiares sobre a luta por justiça. Ao mesmo tempo a fachada do prédio da Kiss era pintada com desenhos e uma frase de protesto: “Até quando a indiferença vai servir à injustiça”.

Às 2h30, horário em que iniciou o sinistro na danceteria, balões iluminados foram jogados para o ar para lembrar as 242 vítimas. Um coração formado por mais de 1,2 mil velas circulava a palavra justiça.

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RÉUS DO PROCESSO PODEM SER JULGADOS EM 2015

Apesar de já ter passado dois anos, os familiares não notam grandes mudanças nos processos que tramitam para apontar os culpados. Até agora ninguém foi condenado. O processo mais importante em andamento, segundo o G1, trata dos homicídios e ainda não tem previsão de julgamento.

A expectativa é que em 2015 ele passe por etapas importantes, até mesmo uma reconstituição dentro da casa noturna. Neste caso são quatro acusados – s sócios da boate Elissandro Spohr, o Kiko, e Mauro Hoffmann, e os integrantes da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Bonilha Leão.

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Além deste processo um está correndo na Justiça Militar, e outros quatro na Justiça Estadual.

RELEMBRE

Na madrugada do dia 27 de janeiro de 2013 um incêndio atingiu a boate Kiss, em Santa Maria. No local ocorria uma festa de universitários. O fogo iniciou perto do palco durante o show da Banda Gurizada Fandangueira. Sobreviventes relatam correria e pânico na hora em que tudo começou após o vocalista do grupo usar um artefato pirotécnico. Havia uma única saída disponível e ela não foi suficiente para que todos os presentes saíssem a tempo do local. Segundo laudos técnicos, 100% das mortes ocorreram por asfixia.

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