Representantes do setor têxtil estiveram reunidos com a secretária extraordinária do Gabinete de Políticas Sociais, Maria Helena Sartori, no final da manhã desta terça-feira, 3, no Palácio Piratini, em busca de apoio para a prorrogação do prazo da legislação que reduz, através do crédito fiscal presumido, em até 3% a cobrança de ICMS sobre o faturamento das empresas, como malharias, confecções, tecelagens e outras.

O Decreto 49.700, de 2012, tem vigência até o dia 30 de junho deste ano e regulamenta o ICMS para o setor têxtil. Segundo o presidente do Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e Malharias da Região Nordeste do Rio Grande do Sul (Fitemasul), Carlos Graça de Araújo, a preocupação do setor é “ficar em pé de igualdade com os outros estados que são beneficiados com índices semelhantes, como Santa Catarina, Paraná e São Paulo”.

O dirigente ainda explicou que a indústria gaúcha pode perder espaço e competitividade no mercado, uma vez que esses estados trabalham com índices de redução do ICMS semelhantes. “Enquanto isso, nós temos que lutar para mantermos o que foi estabelecido no decreto e sermos concorrentes”, salientou. Fundado em 1952, o Fitemasul está representando mais de 500 indústrias, que geram mais de 6 mil empregos diretos e 20 mil indiretos.