Rádios ao vivo

Leia a Gazeta Digital

Publicidade

Indonésia

Itamaraty reforça pedido de clemência contra execução de brasileiro

O Itamaraty segue tentando, junto ao governo indonésio, evitar a execução do brasileiro Rodrigo Muxfeldt Gularte, 42. O encarregado de negócios indonésio em Brasília, Mochammad Rizki Safary, foi convocado pelo Itamaraty para uma conversa na tarde desta sexta-feira, 24. A defesa do brasileiro também disse que entrará, na segunda-feira, 27, com um outro recurso para evitar a execução, desta vez sob o argumento de que o brasileiro sofre de esquizofrenia e que, por isso, não pode ser executado. Gularte foi condenado à morte em 2005 por tráfico de drogas. Na Indonésia, a execução se dá por fuzilamento.

O subsecretário para comunidades brasileiras no exterior, Carlos Alberto Simas Magalhães, reforçou o pedido de clemência feito anteriormente pela presidente Dilma Rousseff, destacando razões humanitárias e o estado de saúde de Gularte. O diplomata indonésio disse apenas que transmitiria o pedido a Jacarta. O encarregado de negócios do Brasil no país, Leonardo Carvalho Monteiro, que já está em Cilacap, também manteve conversas com diplomatas indonésios nesta sexta, pedindo que a vida de Gularte seja poupada.

Segundo a reportagem apurou, não há previsão, no entanto, de que a presidente Dilma procure mais uma vez, por telefonema ou carta, o colega indonésio, Joko Widodo, para interceder por Gularte. O pedido de clemência feito a Widodo por Dilma no início do ano já era em nome de Gularte e de outro brasileiro, Marco Archer, que foi executado em 18 de janeiro. O sentimento no governo brasileiro, desde a recusa indonésia à clemência e a morte de Archer, é de que não há disposição por parte de Widodo para revogar a decisão. No entanto, se houver algum sinal de abertura do lado indonésio até a próxima terça-feira, 28, um contato entre Dilma e Widodo não está descartado.

Publicidade

Aviso de cookies

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdos de seu interesse. Para saber mais, consulte a nossa Política de Privacidade.