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Economia

Exportações gaúchas voltam a crescer em março

As exportações de março de 2015 alcançaram US$ 1,3 bilhão, o que representa um aumento de US$ 93,4 milhões (8,1%) em relação ao mesmo mês do ano passado. Isso se deve, principalmente, ao crescimento do volume exportado (22,4%), uma vez que houve queda (-11,7%) dos preços. No mês, o Estado ocupou a quarta posição nas exportações nacionais (7,38%), abaixo de São Paulo (26,53%), de Minas Gerais (12,72%) e do Mato Grosso (8,17%). Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 27, pela Fundação de Economia e Estatística (FEE).

Segundo o estatístico da FEE Tomás Amaral Torezani, “apesar da queda no preço, em março, a perspectiva é positiva, porque a nova safra de soja entra com intensidade e tende a puxar as exportações gaúchas”. A indústria de transformação representa 83% do total exportado (US$ 1,0 bilhão), especialmente com aumentos nos setores de fumo (US$ 56,0 milhões), veículos automotores (US$ 49,1 milhões) e carne suína. Como variação negativa no mês, destaca-se o setor de derivados do petróleo (-US$ 45,9 milhões). A agropecuária também registrou crescimento, com uma variação de US$ 15,2 milhões (8,3% em valor, 22,9% em volume) ainda que apresente queda de 11,9% em preços.  

Com relação aos principais destinos das exportações do Rio Grande do Sul em março, destacam-se os aumentos de US$ 98,2 milhões (167,7%) para a China (soja), de US$ 31,2 milhões (29,5%) para a Argentina e de US$ 27,7 milhões (297,3%) para a Coreia do Sul. Como destaques negativos, surgem reduções de US$ 56,0 milhões (-60,8%) para o Paraguai e de US$ 31,0 milhões (-71,0%) para o Irã.
 
Acumulado em 2015 

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Nos primeiros três meses de 2015, as exportações do Rio Grande do Sul acumularam US$ 3,1 bilhões, o que representou uma queda de 5,2% em relação ao mesmo trimestre do ano passado, ainda que o Rio Grande do Sul se mantenha a frente do desempenho nacional. Para Guilherme Risco, economista da FEE, as perspectivas para 2015 são boas, não apenas porque o RS ganhou maior participação nas exportações de soja, mas também porque a valorização cambial pode beneficiar as exportações mesmo com um preço eventualmente menor. 

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