O Tribunal de Justiça (TJRS) negou nesta sexta-feira, 22, o pedido da defesa de Leandro Boldrini para que o interrogatório fosse adiado. Assim, o depoimento segue sendo na próxima quarta-feira, 27, no Foro da Comarca de Três Passos. Na ocasião também serão ouvidos Graciele Ugulini (madrasta), Edelvânia Wirganovicz e Evandro Wirganovicz. Todos foram denunciados pelo Ministério Público (MP) por homicídio triplamente qualificado.
A defesa de Leandro Boldrini pediu na última quinta-feira, 21, ao Tribunal de Justiça (TJ), em caráter liminar, o adiamento da audiência. Os advogados solicitaram que fosse realizada uma nova análise do Instituto Geral de Perícias (IGP) no receituário médico que teria sido usado por Edelvânia para comprar Midazolam. O pedido foi feito com a alegação de que alguns questionamentos não foram respondidos pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP) no laudo sobre a suposta assinatura de Boldrini em uma receita do medicamento. A primeira análise foi inconclusiva quanto à autoria da assinatura atribuída ao médico.
Na autópsia, foi encontrado o medicamento no corpo do menino. O inquérito policial acredita que o medicamento tenha sido usado para dopar Bernardo antes da morte.
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O desembargador Júlio César Finger, da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, considerou que a complementação pericial não é necessária para a realização do interrogatório.