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Rio Grande do Sul

Policiais Civis do Estado realizam greve a partir de segunda-feira

O Sindicato dos Policiais Civis (Urgeirm) definiu nessa quinta-feira, 27, que irá realizar uma paralisação de quatro dias a partir da próxima segunda-feira, 31. A decisão foi tomada em assembleia realizada nessa quinta, em Porto Alegre. O vice-presidente da entidade, o escrivão Fábio Castro, confirmou a informação nesta sexta-feira, 28. A iniciativa ocorre devido ao parcelamento de salários anunciado pelo governador José Ivo Sartori. 

Castro comentou que a paralisação deverá contar com várias atividades. Uma delas foi classificada como um ato simbólico e ocorrerá em São Borja, no cemitério onde João Goulart está enterrado. “Vamos discutir a Lei de Responsabilidade Fiscal no auditório Dante Barone e no dia 4 vamos a São Borja e convocar os parlamentares da cidade para um ato no cemitério onde Jango foi sepultado. Essa manifestação é um apelo pelo resgate dos valores trabalhistas”, explicou, em entrevista ao jornal Correio do Povo. 

O vice-presidente da Urgeirm também detalhou a orientação dada aos policiais civis e aos colegas da Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe) e da Brigada Militar (BM) sobre o boicote à operação Verão. “O que nós estamos repassando é para que os servidores não se inscrevam na operação. Tradicionalmente, os policiais não recebem a diária em dia e todos acabam arcando com dinheiro do próprio bolso para trabalhar no litoral. A orientação é para que o servidores só saiam para o seu local de trabalho com a diária paga de forma antecipada”, disse.  

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Operações de verão serão boicotadas

Na mesma linha, os policiais civis e militares também pretendem boicotar as operações de segurança realizadas durante o verão no litoral gaúcho como forma de protesto contra o parcelamento dos salários dos servidores, que deve ser confirmado pelo Estado na próxima segunda-feira, 31. 

De acordo com o presidente da Urgeirm, Isaac Ortiz, os servidores de segurança serão orientados a não se inscreverem para participar das operações. O argumento é de que, com o atraso nos salários, eles não terão condições de se manter nas praias, já que as diárias – que custam cerca de R$ 120 para hospedagem e alimentação – também costumam atrasar.

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Em geral, a Operação Golfinho, integrada pela Brigada Militar e o Corpo de Bombeiros, e a Operação Verão, que conta com os policiais civis, desloca parte do efetivo das forças de segurança para o litoral do Rio Grande do Sul, onde acompanha o deslocamento dos veranistas nas praias. 

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