Desde janeiro, foram registradas 19 mortes por meningite no Rio Grande do Sul. Os dados foram divulgados pela Secretaria Estadual da Saúde nesta segunda-feira, 31. A meningite bacteriana foi a causa de 17 óbitos, enquanto dois foram em função da meningite viral.
No mesmo período do ano passado, o Estado tinha 51 casos e oito mortes por meningite bacteriana. Em 2015, o total de casos já chega a 70, mas o índice de letalidade é maior: 24,3% contra 15,7%. O último óbito resgistrado foi em Fazenda Vila Nova.
Apesar do aumento de casos, o quadro ainda não é endêmico, conforme a Secretaria. Quatro das 17 mortes de 2015 envolveram o sorogrupo B (para o qual só há vacina na rede particular) – duas em Viamão, uma em Sapiranga e uma em São Leopoldo. Sete decorreram do sorogrupo C (para a qual existe vacina na rede pública) – quatro em Cachoeirinha, uma em Dom Feliciano, uma em Canoas e uma em Lajeado. Nas demais seis mortes não houve identificação do sorotipo – duas em Porto Alegre, uma em Paraíso do Sul, uma em Santa Maria, uma em Santo Antônio da Patrulha e uma em Fazenda Vila Nova.
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A meningite é um processo inflamatório das meninges – membranas que revestem o encéfalo e a medula espinhal. É causada, sobretudo, pela infecção de vírus ou bactérias, mas fungos e parasitos também podem provocar a doença.