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Cultura

Argentina tem muito a ensinar ao Brasil sobre leitura, diz editor de livros

País homenageado pela 17ª Bienal do Livro do Rio de Janeiro, a Argentina tem muito a ensinar ao Brasil sobre leitura, afirmou nesta quinta-feira, 3, o presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snels), Marcos Pereira, primeiro a discursar na abertura do evento. “No campo da leitura, temos muito a aprender com nossos vizinhos, cujo índice de leitura por pessoa supera, e muito, os nossos”, disse Pereira. Ele lembrou que Buenos Aires, capital argentina, é a cidade com mais livrarias por habitante do mundo.

Segundo Pereira, o ano de 2015 tem sido movimentado para o mercado editorial, com o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) em que foi proibida a censura prévia a biografias não autorizadas e a discussão, no Congresso Nacional, do projeto que estipula preço único para livros. Pereira disse que, no momento, é motivo de preocupação no setor o cancelamento de programas de aquisição de livros para bibliotecas estaduais e municipais, além da redução de verba do governo federal para o Programa Nacional de Bibliotecas na Escola e para o Programa Nacional de Alfabetização na Idade Certa.

A diretora-geral de assuntos culturais do Ministério de Relações Exteriores da Argentina, embaixadora Magdalena Faillace, que também participou da abertura, afirmou que a literatura é um caminho para aumentar a integração com o Brasil.

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“A integração cultural é fundamental para que se fortaleçam os laços comerciais e políticos dos países, para que se celebre tudo que temos em comum”, disse Magdalena. “Nesse mundo multipolar, estão ocorrendo coisas horríveis e devemos estar fortemente unidos”, ressaltou.

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