Um dos acusados de postar imagens da adolescente de 16 anos que sufreu estupro coletivo no Rio de Janeiro, afirmou ao jornal carioca Extra que não sabia que se tratava de abuso sexual de menor de idade. Marcelo Miranda da Cruz Corrêa, 18 anos, afirmou que postou uma foto na terça-feira, 24, e no dia seguinte teve seu perfil apagado. “Só entendi o que aconteceu quando vi o vídeo”, afirmou.
Ele afirmou que não sabia que se tratava de um estupro, que não conhecia os envolvidos e que recebeu as imagens por WhatsApp. A polícia pediu a prisão preventiva dele, acusado pela divulgação de conteúdo pornográfico com menor de idade.
“Fui ameaçado de morte porque as pessoas acharam que eu participei de um estupro. Só botei isso inocentemente”, afirmou ao Extra. ” Não quero ser preso por uma coisa que eu não fiz. Não sabia que aquilo era um estupro e que ela era menor”, completou.
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A imagem compartilhada por ele mostra um homem na frente da adolescente, nua e desacordada. Há também um vídeo que circulou nas redes sociais mostrando a garota após o estupro.
A adolescente estuprada compareceu à delegacia para prestar o segundo depoimento sobre o caso nesta sexta-feira, 27. “Eu queria que eles esperassem a justiça de Deus. Só isso. Só queria só isso e que nunca mais façam isso com alguém. Eu me sinto um lixo hoje. Eu não queria que outra pessoa se sentisse assim”, relatou.
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