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Rio Grande do Sul

Governo vai recorrer de decisão sobre pagamento em dia aos professores

O Governo do Estado emitiu uma nota no fim da tarde dessa segunda-feira, 5, sobre a decisão do Tribunal de Justiça que obriga o Piratini a pagar em dia o salário dos professores da rede pública. A Procuradoria-Geral do Estado informou, em seguida, que pretende entrar com recurso no momento em que for notificada.

O governo afirma que a situação precária das finanças é de conhecimento da sociedade e só poderá ser superada com medidas de ajuste fiscal. Conforme o Piratini, a decisão do TJ não altera as dificuldades que o Rio Grande do Sul tem enfrentado para honrar os compromissos referentes à manutenção dos serviços públicos.

Leia a nota na íntegra:

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A respeito da decisão do Tribunal de Justiça do Estado no julgamento do Mandado de Segurança nº 70063914865, que trata do pagamento parcelado dos vencimentos dos professores estaduais, a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) informa que irá interpor recurso no momento em que for notificada, assim como foi feito em outras ações coletivas impetradas por sindicatos ou associações sobre o mesmo tema.

Cabe ressaltar que a difícil situação das finanças públicas que o Estado atravessa é de amplo conhecimento da sociedade gaúcha e tão somente será superada com medidas de efetivo ajuste fiscal, parte delas já adotadas pelo atual governo. O Rio Grande do Sul sofre hoje as consequências de problemas estruturais históricos, agravados por medidas adotadas no período mais recente e que aprofundaram seu endividamento, mesmo às portas da pior crise econômica dos últimos anos no Brasil.

Nesse sentido, com o mais elevado respeito que merecem quaisquer determinações emanadas do Poder Judiciário, a decisão tomada pelo Pleno do Tribunal de Justiça em nada altera o grau de dificuldades que o Estado se defronta cotidianamente para honrar este e outros compromissos necessários à manutenção dos serviços públicos.

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A contingência de atrasar o pagamento dos salários dos servidores vinculados ao Poder Executivo decorre da absoluta falta de dinheiro em caixa em volume suficiente, fato que tem sido explicitado, de forma transparente, à opinião pública.

Todo o esforço tem sido feito no sentido de reverter este quadro, buscando criar as condições necessárias não apenas para saldar em dia o compromisso com o funcionalismo público, mas também em construir um Estado capaz de atender o anseio de todos os gaúchos.

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