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Confusão

Policiais invadem Câmara e seguranças reagem com bombas de gás lacrimogêneo

Policiais Civis que protestavam contra a reforma da Previdência na Esplanada dos Ministérios tentaram nesta tarde de quarta-feira, 8, invadir o plenário da Câmara e foram impedidos com o uso de bombas de gás lacrimogêneo. Eles conseguiram entrar no prédio da Câmara, pelo túnel que dá acesso ao Salão Verde, que foi tomado por fumaça. 

Após o lançamento das bombas, os policiais lançaram garrafas na porta. Alguns usavam máscaras. Todos no local começaram a tossir e lacrimejar por conta do gás. Funcionários da Câmara foram atingidos também por spray de pimenta e muitos coçavam os olhos. 

Segundo o chefe da Polícia Legislativa, Paul Deeter, havia policiais armados entre os manifestantes. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que um dos policiais civis que tentaram invadir o plenário da Casa sacou uma arma ao ser impedido de entrar no local. 

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A Polícia Legislativa bloqueou a entrada das portarias de acesso da Câmara e os portões foram fechados com grades por razões de segurança. O Salão Verde também foi esvaziado. Um grupo de manifestantes da Polícia Civil permanece aglomerado do lado de fora da entrada do Anexo 2. Segundo agentes da Polícia Legislativa, ainda há manifestantes dentro da Câmara. 

Policiais de todo o País vieram a Brasília protestar nesta quarta-feira contra a PEC 287/16, que retira da Constituição o artigo que reconhece a atividade de risco dos profissionais de segurança pública nos critérios de concessão da aposentadoria. No início da tarde, os manifestantes se concentraram no gramado em frente ao Congresso, onde espalharam cruzes.

 

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