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Rural

Preço médio do tabaco ficou em R$ 8,63 na última safra

As indústrias encerraram a compra do tabaco dos produtores da safra 2016/2017 no Sul do Brasil no fim de agosto, com preço médio de R$ 8,63 o quilo, valor 13,35% abaixo do registrado no ano passado, que foi de R$ 9,96. O total produzido nos três estados do Sul no ciclo com venda recém concluída foi de 705.930 toneladas, envolvendo diferentes tipos de tabaco, conforme a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra). No período de 2015/2016, a produção geral ficou em 525.221 toneladas. 

Considerando os três estados, a produção do tabaco do tipo Virgínia na safra 2015/2016 foi de 456.660 toneladas e o preço médio de venda foi de R$ 10,07 o quilo. Já na safra 2016/2017 foram produzidas 616.690 toneladas e o preço médio pago ao produtor ficou em R$ 8,77 o quilo. Já do Burley, a produção do ciclo anterior atingiu 63.010 toneladas e o preço médio foi de R$ 9,50 o quilo, e no último foram produzidas 80.410 toneladas e o preço médio ficou em R$ 7,85 o quilo. Além destes, os números totais incluem outros tipos de tabaco que foram plantados.

O gerente técnico da Afubra, Paulo Vicente Ogliari, observa que o preço ficou mais baixo este ano, porém a produtividade foi bem acima do esperado. Exemplificando, relata que no ciclo anterior a produtividade do Virgínia foi de 1.971 quilos por hectare e no  último chegou a 2.419 quilos por hectare, ou seja, 22,7% a mais.  E a do Burley foi de 1.734 quilos por hectare na safra 2015/2016 e de 2.013 quilos por hectare na de 2016/2017, evidenciando um aumento de 16,1%. A área plantada na safra anterior foi de 271.070 hectares e na última, de 298.530 hectares.

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Melhora nas exportações

Divulgada ontem, uma pesquisa encomendada pelo Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (Sinditabaco) e conduzida pela PriceWaterhouseCoopers aponta tendência de recuperação nas exportações de tabaco para o segundo semestre deste ano. A Gazeta do Sul de ontem mostrou que os primeiros meses do ano foram de quedas na venda do produto, que ficou 19% abaixo do mesmo período de 2016 em volume e 15% menor em divisas. 

O presidente do Sinditabaco, Iro Schunke, havia afirmado que existia expectativa de recuperação para o segundo semestre, que poderia ser confirmada pela pesquisa. De acordo com o levantamento, até o fim do ano o embarque de tabaco em folha deve oscilar entre -2% e +2%, tanto em dólares como em volume, em relação ao ano passado. “Em março já tínhamos realizado pesquisa que apontou uma tendência de estabilidade nos volumes embarcados. Até o fim do ano devemos recuperar o ritmo de embarques”, comenta. 

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