Rádios ao vivo

Leia a Gazeta Digital

Publicidade

Coronavírus

Brasileiros retirados da China vão ficar isolados em Goiás

A gestão Jair Bolsonaro emprestou dois aviões reservas da frota presidencial para retirar 29 pessoas da região de Wuhan, na China, epicentro da epidemia do novo coronavírus. Os resgatados devem chegar ao Brasil no sábado e passar por quarentena de 18 dias em Anápolis (GO), a 153 quilômetros de Brasília.

Nessa terça-feira, 4, Bolsonaro também enviou ao Congresso projeto de lei com regras para a quarentena, como exame obrigatório e restrições para sair do País. O governo monitora 13 casos suspeitos da doença, mas não há infecção confirmada no País.

LEIA MAIS: Santa-cruzenses que estão na China serão monitorados por causa do coronavírus

Publicidade

Estão no grupo que será retirado de Wuhan quatro chineses. Eles são parentes dos brasileiros. Todos os brasileiros e chineses que vierem ao País precisarão assinar um termo de adesão às regras estabelecidas pelo governo.

Os detalhes sobre a repatriação foram anunciados pelo chanceler Ernesto Araújo. As aeronaves que buscarão o grupo saem de Brasília nesta quarta-feira, 5, e fazem escalas em Fortaleza, Las Palmas (Ilhas Canárias, Espanha), Varsóvia (Polônia) e em outra cidade da China antes de pousar em Wuhan. No retorno, os aviões farão o mesmo trajeto em sentido contrário.

As pessoas resgatadas não poderão deixar a aeronave. Além da equipe de seis pessoas para apoio logístico, uma médica do Ministério da Saúde acompanhará a aeronave para examinar os repatriados. Segundo o governo, quem apresentar sintomas da doença não embarcará para o Brasil.

Publicidade

LEIA MAIS: Brasileiros em Wuhan pedem auxílio de Bolsonaro para deixar a China

Projeto de lei

O governo enviou nessa terça ao Congresso proposta de medidas para enfrentar a “emergência de saúde” no país pelo surto do coronavírus. O texto prevê regras sobre isolamento e quarentena. Permite, ainda, a realização compulsória de exames em pessoas com suspeita de infecção pela doença, além de prever a “restrição excepcional e temporária de entrada e saída do País por rodovias, portos ou aeroportos”.

Publicidade

O secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Wanderson Oliveira, disse que a possibilidade de fechar entrada e saída do país é uma forma de dar “segurança normativa”, caso a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o próprio governo federal queiram tomar medidas restritivas. O projeto foi aprovado pela Câmara e passa agora ao Senado.

LEIA MAIS: Projeto que prevê medidas de combate ao coronavírus é aprovado na Câmara

Publicidade

Aviso de cookies

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdos de seu interesse. Para saber mais, consulte a nossa Política de Privacidade.