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Caso Unick

Investidores de empresa suspeita de pirâmide financeira criam associação

Foto: Divulgação

Operação que teve empresa como alvo foi realizada em outubro de 2019

Os investidores supostamente prejudicados pela corretora Unick Forex criaram a Associação em Defesa dos Direitos dos Investidores da Unick Forex (Addi/Unick), com o objetivo de buscar a condenação criminal dos sócios da empresa. A ação penal tramita na Justiça Federal do Rio Grande do Sul. A entidade entrou com mandado de segurança no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF 4) para ingressar no processo como assistente de acusação.

Mais de 220 pessoas integram essa associação. De acordo com o advogado Demetrius Teixeira, é importante que todos os clientes lesados façam parte da mesma ação para que não se crie um tumulto processual – argumento utilizado pela juíza da primeira instância para negar um pedido anterior.

O Departamento Jurídico da associação busca ingressar na ação penal como assistente de acusação para que os sócios da Unick respondam por crime contra a economia popular, conhecido como Pirâmide Financeira. “Esse crime não está na denúncia do Ministério Público Federal, mas acreditamos que existe conexão com a prática de lavagem de dinheiro, evasão de divisas e outros”, salientou Teixeira.

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Como ingressar

Para entrar na associação, o interessado deve pagar uma taxa única no valor de R$ 50,00. O recurso será utilizado para o pagamento das despesas da entidade. Ao final do processo, o valor que sobrar vai ser doado para uma instituição filantrópica.

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A organização

A empresa foi alvo de uma operação da Polícia Federal em outubro do ano passado. A investigação identificou captações que chegaram a R$ 40 milhões por dia pela organização criminosa. Os valores dos investidores eram aplicados no mercado de Foreign Exchange (Forex), compra e venda de moedas, operações somente autorizadas às instituições financeiras oficiais. Ela chegou a movimentar em transações algo em torno de R$ 9 bilhões e operava em aproximadamente 14 países. 

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