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Crise mundial

Santa-cruzense fala da rotina em Barcelona

Da sacada de Marco Rossi, vê-se as ruas quase desertas do centro da cidade catalã

Morador desde agosto de 2017 de Barcelona, na Espanha, o santa-cruzense Marco Rossi, de 32 anos, vem acompanhando de perto a evolução da crise do coronavírus no país que já contabiliza 11 mil casos confirmados e mais de 500 mortos. Desde o início da semana, a rotina na capital da Catalunha está praticamente interrompida.

A orientação é permanecer em casa e sair apenas em casos de primeira necessidade, como para ir ao supermercado ou farmácia. “Ainda tem gente que não está respeitando e há um problema entre o que o governo orienta e o que as empresas estão fazendo. Mas as autoridades podem, inclusive, multar quem estiver na rua sem necessidade”, contou.

Formado em Ciências Contábeis e empregado em uma empresa como research analyst, Marco está trabalhando de casa desde a última quarta-feira, 11, assim como todos os seus colegas. Com comércio e serviços fechados, o dia a dia dele e da esposa Letícia tornou-se restrito. “Não tem nada de lazer. Não tem sair para jantar, não tem bar, não tem academia. Só o que é necessidade mesmo.” Da sacada de seu apartamento, que fica próximo ao templo da Sagrada Família, zona que costuma ter intenso fluxo turístico durante todo o ano, Marco enxerga as ruas da cidade quase vazias.

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Em princípio, o estado de alerta deve durar duas semanas, mas já há quem acredite que será estendido por mais tempo. Para Marco, o maior desafio dessa situação é manter a saúde mental com o quase isolamento. “Às vezes é difícil, mas é o que é importante fazer para que a doença não se espalhe.”

Apesar da dificuldade, quando questionado sobre qual conselho daria para seus familiares e amigos no Brasil, onde o surto encontra-se ainda em estágio menos avançado, Marco não hesita em defender as medidas restritivas. “O negócio é sério. Algumas iniciativas aqui foram tomadas meio tarde, o que diminui a efetividade.” Para ele, é importante que os brasileiros sigam as orientações oficiais. “Meu conselho é olhar o que está acontecendo aqui como exemplo. É preciso tomar cuidado, não viajar e evitar tudo o que não é essencial.”

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