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Gauchão 2017

Renato Portaluppi afirma que Grêmio ‘massacrou’ o Inter

Ainda que seja quase unânime o entendimento que Grêmio e Inter fizeram uma partida eletrizante na Arena na noite de sábado, 4, Renato Portaluppi entendeu que sua equipe foi “muito superior” e “massacrou” o adversário na melhor apresentação do ano. Contudo, atribui o empate em 2 a 2 a 10 minutos de desatenção no começo do segundo tempo. “A maior prova de tudo isso é (o Grêmio) chegar no vestiário e dar bicho por vitória. Fizeram festa aqui dentro por um empate. Talvez porque empataram com um adversário de Série A fora de casa. Nós estamos tristes. Na minha opinião, foi um massacre, ainda mais do jeito que nós terminamos o jogo, cheio de atacantes. No primeiro tempo, nem lembro de o Internacional ter uma chance de gol. Se ficaram satisfeitos, eles merecem”, afirmou.

Questionado sobre a escolha de Pedro Rocha em detrimento do estreante Lucas Barrios, que só entrou no segundo tempo, Portaluppi falou da preocupação com as saídas de William pela lateral direita colorada. Por outro lado, saudou a possibilidade de mudar as características da equipe com o jogo em andamento, dependendo da necessidade. “O Grêmio deixou de jogar 10 minutos no segundo tempo. Foi o tempo que o Internacional se aproveitou e fez os dois gols. Sem demagogia, fomos superiores o tempo todo. Nos descuidamos, deu uma bobeira na equipe toda. Aproveitei o entrosamento do time. O William é um jogador que apoia muito e, se começasse com o Barrios, o Luan teria que correr atrás do William. E ele não tem essa característica, além de que o Barrios não conhece o Inter. Mas o que falo é a possibilidade de o treinador poder mudar a característica da equipe. O Grêmio tem jogado há muito tempo sem um atacante de área e precisamos dessa alternativa”, comentou. 

Renato também explicou que priorizou a marcação sobre D’Alessandro. “O D’Alessandro é muito inteligente, quando ele joga você sempre precisa tomar cuidado. Pedi para que diminuíssem o espaço dele, pois no momento em que você deixa o craque pensar, ele faz a jogada. Um jogador meu sempre estava atento. Acho que fomos bem neste quesito”, disse. O treinador ainda comentou sobre a opção por deixar Maicon de fora. “O Maicon, se fosse uma final, iríamos arriscar. Como não era, foi um problema de panturrilha, passei minha experiência para ele. Hoje mesmo ele foi no meu quarto, conversamos, passei o que é a dor, em conjunto tomamos a decisão, que era melhor para todo mundo. Ele sentiu na terça, ficou tratando, ontem colocamos no treino. Ele sentiu um pouquinho no teste. Foi para o bem dele, para a gente ver se ele vai conseguir se recuperar para o jogo de quinta-feira. Acho que foi uma decisão inteligente poupá-lo. O Michel entrou muito bem. Por isso que é importante ter um grupo bom, grande, porque nem sempre você vai ter todo mundo”, concluiu.  

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