Liderar significa andar na frente, influenciar. Andar ao lado, um passo à frente ou por vezes um passo atrás. Significa ouvir, dividir, aprender, ensinar. Chefe, chefia… Termos arcaicos, fora de uso. Teoricamente a ideia já ganhou espaço, mas na prática ainda vemos chefias míopes, surdas, teimando em modelos de comando e controle, gratificação e punição. Este é o mundo velho, ruindo um pouco a cada dia, de forma jamais vista. Quem é o líder moderno, que inspira e ganha cada vez mais seguidores?

Ele é simples, falho, humilde, aberto, flexível. Escuta, não presume; fala e age com coerência, serenidade e de forma ordenada. Convive entre os seus, aprende, pergunta, empodera, entende o impacto que causa na vida das pessoas e no ambiente de negócios. É assertivo, honesto, firme, transparente, claro. Sinaliza, dá diretriz, faz acordos, cumpre e prepara o ambiente para mudanças.

Há uma grande confusão entre líder e gestor. Não basta ser um grande estrategista, não basta alcançar metas, não basta ousadia. Bons líderes criam histórias, falam sobre sonhos, enxergam suas equipes com profundidade. Distribuem generosidade, têm tempo para conversar, são sensatos.

Liderar em tempos modernos é quebrar paradigmas, mudar modelos, servir mais do que desejar ser servido.  É criar uma causa além da meta, que faça diferença para a sociedade. É dar diretrizes claras, definir papéis, ajustar a rota com maestria e agilidade. Bons líderes reconhecem erros, não usam o ambiente de negócios para despejar suas inseguranças e medos. Têm um filtro apurado, autoconhecimento e uma vontade enorme de criar ambientes que geram orgulho. Como prêmio, batem metas, deixam legado, criam seguidores ou fãs e valem mais no mercado do que qualquer chefe.