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Futurismo & Coaching

Indústria 4.0

Na semana passada aconteceu em São Paulo o 1º Congresso Brasileiro da Indústria 4.0, com presenças importantes do setor e representantes internacionais da Indústria 4.0, já nominada pelo mundo como Indústria Avançada. O anúncio foi feito em janeiro de 2006, no World Economic Fórum, e além da resistência natural ao novo, há sempre gap entre países desenvolvidos culturalmente e os emergentes. Reagimos com delay na corrida do mundo. 

O debate girou em torno da urgência que o assunto requer, e de quanto o Brasil está atrasado nesta tarefa. “O que falta para que o Brasil também entre neste jogo?”, foi a grande pergunta! Entre as respostas: o País é enorme, a infraestrutura é ruim, nosso sistema tributário é inadequado e a indústria é atrasada! Eu acrescentaria o modelo mental acomodado, o baixo nível de consciência, um péssimo hábito de reclamar e resistir, a hesitação dos executivos para manter o que existe, uma expectativa de que algum governo resolverá o Brasil e alguém mudará o mundo enquanto trabalhamos, nos distraímos  e cuidamos de nossas vidas individualistas. As pessoas que estão trabalhando na mudança do mundo reconhecem as dificuldades, mas as enfrentam com coragem e maturidade. 

O mundo não é seguro, nem estável, nem previsível! Pessoas que ainda não acessam água potável vivem com menos de 1,25 dólares ao dia, estão sem casa, sem país! Até quando viveremos nossas vidas fingindo que estes assuntos não nos dizem respeito? Até quando CEOs falarão de metas e resultados? O sistema B já está no Brasil certifica apenas empresas com propósito e impacto positivo. 

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Precisamos fazer algo, e a indústria tem um papel fundamental. Corre grandes riscos nos próximos sete anos, mas tem à disposição grandes oportunidades de ajudar a transformar o mundo sem abrir mão de seu lucro.  Israel está no topo da inovação no planeta, China lidera a transformação, Coreia, Alemanha, Reino Unido, Estados Unidos entre outros mostraram que o assunto vai muito além do Vale do Silício, que sem dúvida é um polo importante mas não o único. A indústria e os executivos precisam reconhecer que este é um assunto prioritário.

Não há inovação sem futurismo. Futuristas trazem clareza, insights e tendências para acelerar a mudança. Crie estratégias de inovação exponencial, já há metodologia para isto. Ou lamente no futuro próximo quando for questionado sobre seu legado, o impacto positivo que causou com seu trabalho e o desafio global que ajudou a superar. Histórias baseadas em conquistar status, bens materiais e ter alavancado metas soarão estranhas em um mundo onde o chamado coletivo é “vamos consertar o planeta e criar o futuro que desejamos juntos.”

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