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Futurismo & Inovação

Apagão de executivos

O ano começa a mostrar as principais pautas de negócios. Desde que foi anunciada, a Revolução 4.0 tem sido agenda constante da sociedade e do mundo dos negócios. Nos anos anteriores, as tecnologias exponenciais e as startups ganharam destaque e já fazem parte de nosso ecossistema e da rotina. Estudar sobre futuros faz com que possamos observar as próximas ondas e assim ajudar pessoas e empresas a se anteciparem a elas, construindo respostas rápidas ao movimento de mercado.

Em todos os estudos sobre a transformação dos negócios, percebo que aparece nas entrelinhas como o maior dos desafios a mudança de cultura e de modelo mental, o famoso mindset de quem domina o status quo. Inovar é sobre pensar diferente, não sobre ser criativo. Olhar para o futuro requer novas ferramentas, novos modelos, novos líderes.

Durante os últimos anos, os executivos tradicionais conseguiram manter seus negócios em curvas de crescimento, mas talvez agora enfrentarão seu maior desafio perante a revolução do mundo: garantir espaço na próxima década.

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De fato, o C-Level sabe o que vem pela frente, mas não presta atenção suficiente. Enquanto as diretorias não tiverem fluência digital e pensamento voltado para o futuro, não haverá mudança real. A transformação não é algo que se pode delegar, nem é sobre ser mais produtivo ou apenas criar melhor solução para o que existe. É sobre criar o novo, o impensável, o que sequer havia sido considerado. É sobre dominar o idioma do mundo digital e exponencial, é saber como criar uma rede colaborativa e apertar os botões certos na hora adequada.

Mais do que executar estratégias, os novos líderes precisam saber criar estratégias exponenciais, criar times que sejam compostos por minilíderes e não por elementos que se condicionam apenas a novos modelos de trabalho. Bons líderes escolhem pessoas que os confrontam, que os questionam e farão o inimaginável para que o propósito seja alcançado com maestria. 

A exponencialidade dos negócios também não é algo que acontece em um processo progressivo e lento, ela explode de uma hora para outra, e em larga e rápida escala. E por trás da explosão há líderes disruptivos sempre. 

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Empresas mudam pela dor da perda ou inteligência estratégica. Sabemos que as diretorias de grandes organismos corporativos ainda resistem às mudanças, e que não temos líderes exponenciais prontos para assumir os trabalhos de forma massiva. Está na hora de o C-Level assumir uma posição importante nas transformações ou dar espaço para os transformadores corporativos, que sabem como cuidar do que existe e criar o novo ao mesmo tempo. Transformação digital não é mais a pauta, e sim a ponte para a próxima etapa que já começou.  

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