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Ideias e bate-papo

A eterna dor do trânsito

Mais de sete mil multas foram aplicadas no feriadão. Na freeway, a Polícia Rodoviária Federal flagrou (e prendeu) um motorista bêbado portando uma arma. As recentes estatísticas mostram que houve uma queda nas incidências. Muito em função dos elevados valores reajustados, mas ainda estamos muito distantes de alcançar números civilizados.

Assusta o contingente de condutores descompromissados com os preceitos mínimos de educação. A variação de absurdos praticados nas estradas dá a noção da ausência de racionalidade ao volante. Na teoria, chovem críticas de todos contra todos. Mas na vida real se vislumbra em cada esquina um desafio à lógica que resulta em cifras absurdas fatais a cada fim de semana.

A cada feriado registra-se um sem número de famílias enlutadas. Pais choram a morte de filhos vindo das baladas; jovens pranteiam a tragédia dos pais; amigos, vizinhos e parentes são tragados pela espiral da selvageria que não poupa ninguém. A introdução da disciplina de direção defensiva – ou simplesmente contendo noções mínimas de trânsito– no currículo da ensino fundamental é reivindicada há décadas, sem efeito algum.

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Na época de verão as grandes cidades permanecem desertas nos fins de semana. Isso parece estimular a feitura de proezas à base de múltiplas insanidades que acontecem especialmente nas madrugadas. A ausência de fiscalização e o grande consumo de bebidas alcoólicas compõem uma fórmula de resultados funestos.

Panorama semelhante se verifica no Litoral, onde se concentra boa parte da população. Lá, além da ação diuturna de marginais de todo tipo (assaltantes, descuidistas, golpistas, estelionatários, entre outros), motoristas sem noção de perigo enchem as ruas quase sempre malconservadas.

Nas praias, outra vez a ingestão de álcool parece liberada a qualquer hora, com consumo desenfreado, apesar da vigência das mesmas leis que regem o trânsito nas cidades e rodovias. A falta de conscientização cobra seu preço que lemos, ouvimos e assistimos às segundas-feiras por meio da imprensa. As vergonhosas manchetes são incapazes de constranger comportamentos pouco afeitos à convivência social. Por isso, as mortes proliferam, sem um horizonte de mudanças à vista.

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