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Posse

Macron diz que Europa precisa mais do que nunca da França

O presidente da França, Emmanuel Macron, tomou posse na manhã deste domingo, 14, no Palácio do Eliseu, sede do governo francês, em Paris, pedindo uma França mais forte. Aos 39 anos, o centrista é o presidente mais jovem da história da República francesa. O representante do movimento independente Em Frente! governará o país por cinco anos. 

“O mundo e a Europa precisam mais do que nunca da França, de uma França forte, que erga alta a voz da liberdade e da solidariedade, de uma França que saiba inventar o futuro”, afirmou Macron na cerimônia. O novo presidente, no entanto, admitiu que o país “duvida de si mesmo” há décadas.

O líder liberal reiterou que não vai “ceder em nada” com relação ao programa de governo anunciado durante a campanha. Segundo ele, haverá liberação do trabalho, estímulo à iniciativa privada e priorização da criação e da inovação. Ele também prometeu um “fortalecimento da solidariedade nacional” para os que “se sentem esquecidos” pelos efeitos da globalização.

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Macron disse ainda que trabalhará pela União Europeia. Segundo ele, é preciso “reforçar e relançar” a Europa “porque nos protege e nos permite projetar nossos valores para o mundo”. “A França só é forte se é próspera. A França só é um modelo para o mundo quando é exemplar”, afirmou.

O presidente tocou no tema da segurança, prometendo “amplificar tudo que faz da França um país seguro, onde se pode viver sem medo” e assegurou mais recursos para as forças de segurança e os serviços secretos.

Ele também homenageou seus antecessores, e especificamente o socialista François Hollande, de cujas mãos havia recebido o cargo mais cedo. Emmanuel Macron afirmou que Hollande foi um precursor em relação ao Acordo de Paris sobre o clima e alguém que “protegeu os franceses em um mundo golpeado pelo terrorismo”.

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Após uma reunião privada entre os dois em que Hollande repassou, entre outras informações, os códigos das armas nucleares, o socialista deixou o Palácio do Eliseu. François Hollande deixa a Macron um difícil legado econômico e de luta contra o terrorismo, após uma série de atentados que causaram comoção na França nos últimos dois anos.

No domingo passado, Macron venceu o segundo turno das eleições francesas derrotando a candidata do partido ultradireitista Frente Nacional, Marine Le Pen. O centrista obteve 66,1% dos votos contra 33,1% de Le Pen.

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