A Seleção Brasileira feminina de polo aquático venceu o Cazaquistão nesta segunda-feira por 10 a 5 e irá decidir com a Hungria quem ficará com a nona colocação do Campeonato Mundial da Modalidade, que está sendo realizado em Kazan, na Rússia, na próxima quarta-feira, às 6h10 (de Brasília). Com o resultado, as brasileiras já se garantem entre as dez melhores equipes do mundo.

Jogando contra o Cazaquistão as brasileiras adotaram uma postura agressiva desde o início do jogo, marcando pressão e saindo em velocidade para o ataque. Com isso, o Brasil terminou a primeira metade da partida com o placar favorável de 6 a 1. Com isso, as brasileiras passaram a cadenciar o jogo e aproveitando os erros do adversário. Para o treinador da equipe, Pat Oaten, a Seleção Brasileira entrou definitivamente para o quadro das melhores seleções do mundo.

“As pessoas prestaram atenção no jogo do Brasil. E agora sabem que vamos jogar as Olimpíadas por mérito e não apenas por ser o país sede. Desde a Liga Mundial, estamos mostrando a nossa evolução, e a boa atuação contra a China comprovou o acerto do trabalho. Vencemos o Cazaquistão porque soubemos impor o nosso jogo. A Hungria é um adversário difícil. Tem um bom técnico e excelentes jogadoras. As húngaras marcam de forma agressiva e, por isso, serão um bom teste para o time brasileiro”, declarou. 

Já a capitã da equipe brasileira, Marina Zablith procurou refletir sobre a rápida evolução de seu país no polo aquático e ressaltou a derrota para o Cazaquistão em 2003. Focada na Hungira, a jogadora do Brasil sabe que terá um difícil confronto pela frente. “Em Barcelona, perdemos a terceira posição no grupo para o Cazaquistão. Hoje, não só passamos à frente como colocamos cinco gols de diferença. Entramos fortes para definir logo o jogo e evitar qualquer reação delas. Sabíamos da superioridade física do Brasil. A forma como vencemos confirma a evolução. A Hungria é um rival difícil por ter talento e tradição. Mas vamos buscar fazer o nosso melhor jogo”, disse.