Quem diria que, lá no início, o Internacional estaria na condição em que se encontra no Brasileirão. Com o (belo) orçamento que tem e os bons nomes no elenco, o Colorado não tem conseguido espantar a crise. Na derrota para o Cruzeiro, completou dez jogos sem vencer e o que antes parecia impossível está muito próximo: a zona do rebaixamento.

Diante do Fluminense, é a chance do time de Paulo Roberto Falcão tentar novamente dar a volta por cima. Só que a cada rodada, o torcedor anda desesperançoso com o time. A zica de maus resultados não tem dado trégua no Beira-Rio. O Inter necessita muito mais de uma vitória. A equipe precisa de confiança, afinal de contas, ainda restam 20 jogos pela frente. O tempo de reação é agora. Isso porque são apenas três pontos da zona da degola.

Tropeçando

Duas oportunidades claras – como se estivesse na cara do gol – e o Grêmio não conseguiu alcançar a liderança. Dos seis pontos disputados contra América-MG e Santa Cruz, o Tricolor somou míseros dois. Muito pouco para quem almeja o título. Além disso, ainda viu seus concorrentes diretos colarem no G-4. Como não joga neste fim de semana, por causa do adiamento do jogo com o Botafogo, a tendência é sair dessa condição.

Falta ambição aos comandados de Roger Machado, que definitivamente não sabem lidar com a chance de chegar ao topo da tabela. As ausências de Walace, Luan e Everton fazem diferença. Os substitutos do meio para a frente – Pedro Rocha e Miller Bolaños – têm sido inoperantes. Tanto que nos últimos dois jogos, o ataque passou em branco.

Pela coletividade

A seleção masculina de futebol tropeçou (e feio) na estreia da Olimpíada, ao empatar sem gols com a modesta África do Sul. A primeira exibição ficou muito abaixo do que o torcedor imaginava, especialmente do trio ofensivo formado por Gabriel, Gabriel Jesus e Neymar. A individualidade é bola fora. Os jogadores precisam assimilar que o negócio é coletivo.