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Tribuna

Eleições 2018: não há o que justifique atos de violência

Secou
Na reunião especial realizada no início da semana na Câmara de Santa Cruz para discutir a possibilidade de restringir o horário para o consumo de bebidas em locais públicos, nenhum vereador se posicionou claramente contra ou a favor. As poucas manifestações foram genéricas, o que mostra que o assunto é espinhoso. Alguns já apostam que, em vez da criação de uma “lei seca”, há mais chances de a discussão terminar apenas em alguma alteração na legislação que regula os alvarás das casas noturnas.

Convidado
Suplente de vereador pelo PTB em Santa Cruz, Hilário da Silva foi convidado para se filiar ao PR. Se aceitar, poderia ser o candidato da legenda a deputado estadual.

Deu bolor
Esquentou o clima em um grupo de WhatsApp do PTB. Um filiado, Beto Martinez, mandou áudio criticando um projeto do vereador Mathias Bertram, que determina que as escolas tenham professores capacitados em primeiros socorros. “Quem sabe o nobre vereador tenta melhorar os salários e não colocar mais responsabilidade para as professoras”, disparou. A discussão foi longe.

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No caminho
Quando esteve no Vale do Rio Pardo para a abertura da Expoagro Afubra na semana passada, o deputado federal e presidente estadual do MDB, Alceu Moreira, insistiu ao vereador Alex Knak para que ele considere a possibilidade de concorrer nas eleições deste ano. Os dois sentaram lado a lado em um ônibus até o Centro Vocacional Tecnológico. O governador José Ivo Sartori estava no banco da frente.

Quem diria
A política dá tantas voltas que até os políticos, às vezes, se surpreendem. Dia desses, conversavam na Procuradoria-Geral do Município César Cechinato (PSDB), Henrique Hermany (Progressistas) e Ari Thessing (PT). Lá pelas tantas, um deles percebeu e comentou: “Quem diria que nós três estaríamos coligados.”

Santa sessão
André Scheibler (SD) propôs que, no começo de cada sessão da Câmara, seja lido um versículo da Bíblia Sagrada. Atualmente, o presidente já tem que “invocar a proteção de Deus” na abertura dos trabalhos, e uma cruz está fixada na parede do plenário. Imagina se o Estado não fosse laico…

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Na torcida
Embora garanta que vá apoiar o candidato do Progressistas a deputado estadual, o vereador Hildo Ney Caspary admite: está torcendo pela eleição de Airton Artus (PDT), por admirar o trabalho do ex-prefeito de Venâncio Aires em prol da cadeia produtiva do tabaco. O candidato progressista será Nasário Bohnen.

Sem resistência
O prefeito Telmo Kirst (Progressistas) já foi comunicado das negociações para a filiação do vereador Francisco Carlos Smidt (PTB) no PSDB. Carlão é um dos mais contundentes adversários do governo. O PSDB integra a base de apoio ao Palacinho. Telmo, porém, não sinalizou resistência.

Antes de qualquer coisa
Por falar em Carlão, ele acaba de entrar com um requerimento para que, antes que iniciem as obras de um centro de atendimento a menores infratores no Bairro Esmeralda, uma reunião especial seja realizada na Câmara para discutir o projeto. A direção da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Fase) será convocada.

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Quase lá
Pedido antigo da comunidade santa-cruzense, a implantação de uma regional do Instituto-Geral de Perícias (IGP) está bem perto de sair do papel. Por enquanto, o que há de concreto é um protocolo de intenções assinado pelo prefeito Telmo Kirst (Progressistas). Na terça-feira, porém, o diretor-geral do IGP, Eduardo Lima Silva, vai participar da reunião do Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM), quando será discutido o cronograma de instalação. A regional ficará no quinto andar do Centro Integrado de Segurança Pública.

A distância
Não foi o prefeito Telmo Kirst (Progressistas) quem comunicou ao secretário de Desenvolvimento Econômico Flávio Bender sobre seu desligamento do governo, na quinta-feira. Aliás, os dois não se reuniam sozinhos há mais de um mês e meio. Telmo nunca havia manifestado qualquer insatisfação com a condução da pasta diretamente a Bender.

Nada justifica
Que o tom da campanha em 2018 será elevado, todos sabem. Mas não há o que justifique atos de violência como os registrados contra a caravana do ex-presidente Lula na região Sul nas últimas semanas. Não se pode permitir que a polarização política alcance esses níveis extremos. E declarar apoio a atos como esses, como fez a senadora Ana Amélia Lemos (Progressistas), é uma atitude infeliz e inapropriada.

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