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Tribuna

No governo

Um mês e meio após a aprovação da lei dos vales na Câmara, duas pessoas ligadas aos vereadores do PT acabam de ser nomeadas para cargos na Prefeitura. Uma delas, Cristine Steil, era assessora no gabinete de Paulo Lersch até fins de agosto e agora ocupa função de coordenadora de departamento na Secretaria Municipal de Saúde.

Deu aval
O outro é Inácio Vogt, que teria relações com Ari Thessing e foi nomeado para a Secretaria de Desenvolvimento Econômico. À coluna, Thessing negou que Vogt tenha sido seu indicado, mas confirmou ter sido consultado pelo Palacinho e dado aval à nomeação. Vogt foi assessor de Alberto Heck (PT) na Câmara na legislatura passada.

Quem será?
Líderes do MDB estão confiantes de que o governador José Ivo Sartori estará no segundo turno. Apesar do alto índice de rejeição, Sartori continua à frente nas pesquisas. Se o cenário não mudar, a dúvida será quem vai com ele. Eduardo Leite (PSDB) está hoje mais próximo, mas os emedebistas apostam mais em Miguel Rossetto (PT).

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Cutucou a onça
O movimento de servidores que vêm fazendo protestos na Câmara contra a lei dos vales não só não arrefeceu como cresceu nas últimas semanas. E um fator foi decisivo para isso: a entrevista em que o prefeito Telmo Kirst (PP) chamou as manifestações de “anárquicas” e referiu-se aos servidores como “grupinho”. A mágoa com o governo, que já era grande, aumentou.

Ouvidos moucos
Apesar disso, a ordem no Palacinho é seguir em frente e sequer responder às críticas. Alega-se que o governo não pode ficar refém dos protestos nem paralisado.

Para por aqui
Se dependesse de alguns vereadores da base governista, a reunião da última segunda-feira teria sido suspensa quando as vaias começaram e retomada apenas na manhã seguinte. Essa possibilidade foi levantada em uma reunião a portas fechadas. A oposição insistiu que se tentasse manter as votações e, com isso, a sessão foi levada até o fim, a duras penas.

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Melhor não
Internamente, a maioria dos vereadores resiste à ideia de implantar ponto biométrico para os assessores parlamentares. Na cultura atual, grande parte das demandas dos servidores dos gabinetes são externas e os parlamentares não veem como compatibilizar isso com um controle mais rígido de frequência. Daí porque, por enquanto, o presidente Bruno Faller (PDT) anunciou ponto apenas para os assessores da Mesa Diretora.

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