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Tribuna

Quem fala o que quer…

O Ministério Público decidiu investigar a conduta do prefeito Telmo Kirst (PP), que na semana passada ameaçou demitir CCs da Prefeitura que não fizessem campanha para os vereadores Ari Thessing (PT) e André Scheibler (SD). Após a declaração, a Promotoria deu prazo de 48 horas para que Telmo se explicasse, mas não houve resposta, o que levou à abertura de um inquérito.

…ouve o que não quer
Em despacho, o MP alegou que a declaração, publicada pela Gazeta do Sul, “demonstra a utilização por Telmo José Kirst do cargo máximo do executivo municipal para alcance de interesses políticos privados”, o que pode configurar improbidade administrativa. Além disso, Telmo também será investigado por possível crime eleitoral – o Código Eleitoral proíbe servidores públicos de utilizarem sua autoridade para coagir alguém a votar ou não em determinado candidato ou partido.

Deu demais
O TCE considerou irregular um aumento salarial dado aos vereadores em 2013, quando Scheibler era presidente da Câmara. Segundo o órgão, os vereadores só poderiam ter recebido a inflação (2,05%), mas o reajuste foi de 10,25%. Aumentos concedidos nos três anos seguintes também podem ser questionados.

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Chegou a conta
A Prefeitura de Santa Cruz entrou na última quarta com um processo na Justiça para cobrar o vereador André Scheibler (SD), integrante da base aliada, referente a uma multa imposta pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS). O valor cobrado de Scheibler chega a R$ 299,5 mil. A ação tramita na 2ª Vara Cível.

Frente a frente
O presidente da Câmara, Bruno Faller (PDT), reuniu-se essa semana com o promotor de Defesa Comunitária, Érico Barin. Na pauta, a cobrança do MP para que o Legislativo implante ponto biométrico para todo o quadro de CCs. A audiência foi solicitada por Faller, que é investigado pelo MP por improbidade administrativa referente ao caso do servidor da Mesa Diretora que não cumpria horário.

Não tem conversa
Na ocasião, Barin reforçou a Faller o entendimento do MP de que os assessores lotados nos gabinetes dos vereadores estão sujeitos a dedicação exclusiva e de que é preciso um controle mais efetivo sobre a frequência e produtividade.

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Pode demorar
Sob pressão, os vereadores esperavam que o martelo sobre isso fosse batido em uma reunião a portas fechadas na segunda-feira, antes da sessão ordinária, mas a conversa pode ser adiada em virtude de uma audiência pública já marcada para o horário.

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