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Tribuna

Dois pra lá, dois pra cá

Se em 2020 houver janela para vereadores migrarem de partido sem perder o mandato, o troca-troca na Câmara de Santa Cruz será histórico. Três parlamentares já falam abertamente sobre isso: Carlão Smidt (PTB), Elo Schneiders (SD) e Alceu Crestani (PSDB) – o último tem conversas adiantadas com o PP. Mas a debandada pode chegar a mais gente. Ari Thessing e Paulo Lersch estão sob fogo cruzado no PT, inclusive com risco de expulsão. Luís Ruas vem manifestando insatisfações com o PTB. E o sonho do Palacinho é atrair Bruna Molz (PTB) para o PRB.

Desalinhamento das estrelas
O clima no PT é tão tenso que Ari Thessing e o ex-presidente do partido, Ângelo Luz, bateram boca nos corredores da Câmara na terça-feira. Thessing foi quem iniciou a discussão, ao acusar Luz de querer expulsá-lo da sigla. Luz reagiu: “Quero mesmo”. Em dado momento, Thessing mandou o correligionário “se catar”.

Sangue de barata
A executiva do MDB só deve discutir em fevereiro a situação do partido após a rasteira sofrida por Alex Knak na eleição da presidência da Câmara. A reação de Knak foi cautelosa – cobrou os colegas, mas poupou o prefeito Telmo Kirst (PP), que foi o mentor intelectual da reviravolta. Para alguns, isso pode ser um erro estratégico.

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Consciência limpa
A orientação do Palacinho foi o que determinou a virada de casaca em série dos vereadores governistas. Nos corredores, porém, alguns se aliviavam da culpa alegando que Knak sequer procurou os colegas para conversar e ainda causou constrangimentos a todos ao propor a redução do recesso parlamentar e votar contra a lei dos vales.

Deixa quieto
Kelly Moraes foi a única vereadora do PTB que chegou à Câmara na segunda-feira sem saber do acordo com a base governista para a eleição da presidência. Uma reunião havia sido realizada na noite anterior na casa de Bruna Molz, mas o grupo, sabendo que a aproximação com aliados de Telmo Kirst (PP) não seria bem recebida, optou por manter o assunto fora do conhecimento da família Moraes.

Fechou o tempo
Pouco depois de tomar conhecimento do conchavo, Kelly deu de cara com Bruna Molz (PTB) nos corredores. As duas chegaram a se estranhar. Até o momento da eleição, o voto de Kelly era considerado incerto e muitos apostavam que iria se abster. Acabou acompanhando a bancada.

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Passaralho
Apenas três dos 11 atuais CCs subordinados à Mesa Diretora vão ser mantidos. Teve assessor que foi comunicado de que seria demitido quando a votação sequer tinha acontecido. O PTB vai indicar cinco cargos – um para cada vereador, à exceção de Zé Abreu, que irá assumir a cadeira de Kelly Moraes no ano que vem e ficou de fora de acordo.

Opção de risco
A manobra de Telmo Kirst na eleição da Câmara foi ousada e com endereçamento certo, mas também arriscada, na visão de aliados. O receio é de que o governo tenha perdido votos entre os vereadores que não apoiaram o acordo com a oposição.

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