A Câmara de Santa Cruz não é mais a mesma. Quem acompanha as sessões tem dificuldade de identificar onde termina a base governista e começa a oposição. Até os últimos acontecimentos políticos, essa fronteira era bem definida.
Na segunda-feira, quando os secretários da Fazenda e do Planejamento foram ao plenário dar esclarecimentos sobre o polêmico financiamento de R$ 15 milhões com a Caixa Econômica Federal, as manifestações mais contundentes vieram de vereadores como Alex Knak (MDB) e Hildo Ney Caspary (PP) – que, até outro dia, eram próximos ao governo.
Virou piada
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Enquanto vereadores governistas falavam grosso sobre o projeto, na bancada de oposição, alguns faziam piada da situação. “Assim eu nem preciso mais vir nas reuniões”, brincou um parlamentar.
Vai passar
Apesar das polêmicas, a aprovação do projeto do financiamento é praticamente certa. Pessoas ligadas ao governo calculam que dez votos são garantidos, já que a oposição vai se dividir. Carlão Smidt (PTB) e Luís Ruas (PTB), por exemplo, já anunciaram que votam a favor.
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De beiço
Alguns assessores dos gabinetes na Câmara de Santa Cruz não escondem a insatisfação com a implantação do ponto eletrônico, que já funciona em caráter experimental e começa a valer a partir de maio. Ao longo da semana, ouviu-se muitas queixas nos corredores em relação à dedicação exclusiva e ao não pagamento de horas extras (já que haverá banco de horas). Houve até quem ameaçasse processo trabalhista.
Passou da conta
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Crítico contumaz do governo, Carlão Smidt (PTB) surpreendeu essa semana com uma declaração em que classificou como “exagerados” os pedidos do Ministério Público na ação movida contra o prefeito Telmo Kirst (PP) por conta do episódio da expulsão da vice-prefeita.
Antes de mais nada
O ofício enviado por Telmo Kirst à Promotoria para dar explicações sobre a expulsão da vice começa com um elogio do prefeito ao promotor Érico Barin por sua intervenção na polêmica da vinda da rede Havan para Santa Cruz. “É inegável que sua participação foi fundamental para o resultado final”, disse Telmo.
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